A OMS estima que o número de fumantes do ano de 2000 a 2030 passará de 1,2 bilhão para 1,6 bilhão, e anualmente o número de mortes relacionado ao tabagismo aumentará de 4,9 para 10 milhões. Esse estudo é caracterizado por uma investigação observacional, com delineamento transversal e abordagem quantitativa, realizada em um Centro de Convivência de idosos da cidade de Santa Cruz/RN, participaram da amostra 51 idosos maiores de 60 anos. A maioria das pessoas idosas eram do sexo feminino, com idades entre 60-70 anos, de cor branca, casadas e mais da metade relataram nunca ter estudado. Quanto ao uso do tabaco 16% fumavam atualmente, em relação ao tempo, 13% já fumou ou fuma no tempo entre 0 e 10 anos, 19% de 10 a 20 anos, 13% entre 20 e 30 anos e 55% fumavam à mais de 30 anos. As condições clínicas dos idosos, 72% relatou ter algum tipo de doença entre essas, 38% eram hipertensos (HAS), 27% tinha problemas degenerativos (PROB DEGENERAT), 16% HAS e dislipidemia (DISL), 5% HAS e diabetes mellitus (DM), 3% DM e 3% outros afecções. Conclui-se que o estudo demonstrou que 16% dos idosos fumam atualmente, no entanto 12% dos que fumavam já o faziam por mais de 30 anos, 19% já fazia 10 anos que tinha parado de fumar, 72% tinha algum tipo de doença sendo a hipertensão a mais evidente no grupo.