Acidente vascular cerebral é clinica¬mente definido como sendo uma disfunção neuro¬lógica aguda, de origem vascular, seguida da ocor¬rência súbita ou rápida de sintomas e sinais relacionados ao comprometimento de áreas focais no cérebro. Há duas categorias de AVC: isquêmico e hemorrágico. O AVC isquêmico ocorre por perda do suprimento sangüíneo para uma região do encéfalo, que ocorre pela obstrução de uma ou mais artérias que irrigam o cérebro, já o hemorrágico ocorre quando um vaso sangüíneo encefálico se rompe, resultando em extravasamento de sangue para os tecidos circunvizinhos. A intervenção fisioterapêutica auxilia na rápida recuperação do indivíduo com seqüela de AVC. No âmbito domiciliar é de suma importância que seja instituída precocemente. Através da cinesioterapia, que é o uso do movimento como forma de reabilitar é o recurso mais utilizado no paciente com sequela de AVC. Durante esta intervenção, trabalha-se posicionamento no leito, mudanças de decúbito, prevenção de úlceras de pressão com orientações para uso de coxins, transferências leito/ortostatismo/cadeira, exercícios para o fortalecimento e alongamento muscular, dissociação de cinturas, alinhamento postural, coordenação e equilíbrio. Este estudo relata a intervenção fisioterapêutica domiciliar realizada em uma paciente com 75 anos, sexo feminino, assistido pela estratégia de saúde da família (ESF) e apoio do núcleo de apoio a saúde da família (NASF). O atendimento iniciou no quadro agudo onde foi realizado atendimentos semanais. Após quatro meses foi observado melhora quadro álgico, mobilidade e funcionalidade da paciente.