A crescente alteração nas taxas de envelhecimento no Brasil, coligadas a fenômenos como aumento da perspectiva de vida, queda na taxa de fecundidade e admissão de novos arranjos familiares, implica novos valores sociais como individualismo e a desagregação familiar. A atual configuração etária do país demanda uma maior discussão e reflexão sobre as políticas públicas direcionadas a pessoa idosa e a legal e efetiva seguridade à atenção de suas necessidades, trazendo a ideia de corresponsabilidade entre família, sociedade, comunidade e Estado. Tomando por base o estudo da dependência extramuros do convívio domiciliar, o presente trabalho trata de um estudo de campo, que busca fornecer um comparativo no atendimento e efetivação das políticas públicas dentro das Instituições de Longa Permanência para Idosos – ILPI’s no sertão da Paraíba, como alternativa de atendimento desse segmento populacional o qual por vezes não dispõe de suporte financeiro e familiar para viver de forma digna. Buscou-se suporte teórico na perspectiva Histórico-Cultural. Utilizou-se uma abordagem Quanti-Quali para atender o objetivo do estudo, através de instrumento elaborado com base na avaliação das ILPI’s disponibilizado no site da ANVISA, bem como observação e escuta dos recursos humanos que as compõem. Diante do exposto, verificou-se a prática real na garantia dos direitos do longevo dentro das Instituições de Longa Permanência do sertão paraibano e a instituição de programas audaciosos relacionados a elas, o que não deixa de chamar a atenção para necessidade do estreitamento dos laços familiares como complementação a esse atendimento.