Artigo Tecnologias Assistivas, Ensino de Ciências e Educação Matemática Inclusiva na pauta do V CINTEDI: tecendo redes de solidariedade na sociedade pós-moderna

E-books

ISBN: 978-65-5222-008-0

EXPLORANDO O POTENCIAL DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO ENSINO DE QUÍMICA PARA ESTUDANTES AUTISTAS

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          Historicamente, o CINTEDI favorece a intera&ccedil;&atilde;o de renomados/as pesquisadores/as brasileiros/as e estrangeiros/as que investigam as fecundas tem&aacute;ticas da Educa&ccedil;&atilde;o Inclusiva e dos Direitos Humanos. Todos/as os/as pesquisadores/as que escreveram sua hist&oacute;ria no CINTEDI continuam a unir esfor&ccedil;os para que o conhecimento atravesse fronteiras, que redes de solidariedade sejam tecidas e possamos compartilhar experi&ecirc;ncias concretas de inclus&atilde;o.
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                  <br />\r\n
                  Se existe uma solid&atilde;o em que o solit&aacute;rio &eacute; um abandonado, existe outra onde ele &eacute; solit&aacute;rio porque os homens ainda n&atilde;o se juntaram a ele.<br />\r\n
                  Andr&eacute; Malraux&nbsp;<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Os momentos de intera&ccedil;&otilde;es com o mundo e com os outros n&atilde;o s&atilde;o apenas instantes que promovem o t&ecirc;te-&agrave;-t&ecirc;te com a diversidade, mas tamb&eacute;m oportunizam a comunica&ccedil;&atilde;o, o estar juntos e, claro, a mudan&ccedil;a interior. Neste caminho de celebrar as intera&ccedil;&otilde;es sociais, foi realizado o V Congresso Internacional de Educa&ccedil;&atilde;o Inclusiva &ndash; CINTEDI, no per&iacute;odo de 12 a 14 de julho de 2024, em Campina Grande, Para&iacute;ba &ndash; Brasil. Pesquisadoras/es e entusiastas em descobrir a arte do saber-fazer compartilharam suas investiga&ccedil;&otilde;es e discutiram suas experi&ecirc;ncias nos sal&otilde;es onde foi realizado o V CINTEDI. Nestas intera&ccedil;&otilde;es brotaram di&aacute;logos, projetos, interc&acirc;mbios e, claro, fecundas produ&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas, a exemplo de quatro E-books.<br />\r\n
                  Assim, dizemos que o presente E-book - o segundo de uma s&eacute;rie de quatro - &eacute; um convite para discutir o universo das Tecnologias Assistivas e os di&aacute;logos estabelecidos entre o campo do Ensino de Ci&ecirc;ncias e da Educa&ccedil;&atilde;o Matem&aacute;tica Inclusiva com o processo de inclus&atilde;o escolar e social das pessoas com necessidades educacionais espec&iacute;ficas. Os textos que seguem apresentam e discutem resultados de investiga&ccedil;&otilde;es e relatos de atividades de educadores que buscam construir reflex&otilde;es sobre inova&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas e pr&aacute;ticas inclusivas na &aacute;rea do Ensino de Ci&ecirc;ncias e da Educa&ccedil;&atilde;o Matem&aacute;tica Inclusiva.&nbsp;<br />\r\n
                  Os tr&ecirc;s primeiros textos relatam o vasto universo das Tecnologias Digitais de Informa&ccedil;&atilde;o e Comunica&ccedil;&atilde;o, enfatizando a import&acirc;ncia do ato do brincar no desenvolvimento da motricidade fina, alfabetiza&ccedil;&atilde;o cartogr&aacute;fica e a utiliza&ccedil;&atilde;o de recursos iconogr&aacute;ficos no processo de ensino-aprendizagem de crian&ccedil;as com o Transtorno do Espectro Autista &ndash; TEA, respectivamente. Utilizar a linguagem visual inserindo imagens para retratar diferentes emo&ccedil;&otilde;es &eacute;, sem d&uacute;vida, uma das pr&aacute;ticas inclusivas que podem favorecer o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo de pessoas com TEA e aquelas com dificuldade ou transtorno no &acirc;mbito da comunica&ccedil;&atilde;o oral.&nbsp;<br />\r\n
                  Posteriormente, S&atilde;o apresentados textos que discutem, a partir do campo interdisciplinar da Tecnologia Assistiva &ndash; TA, a funcionalidade de programas na transcri&ccedil;&atilde;o de textos matem&aacute;ticos e gr&aacute;ficos em tinta para a escrita em braile, como recurso para acessibilidade de estudantes com cegueira ou baixa vis&atilde;o em aulas de Matem&aacute;tica na educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica. Os recursos de TA - a exemplo dos programas Braille F&aacute;cil e Monet - s&atilde;o discutidos neste estudo, fazendo uma correspond&ecirc;ncia destes programas com a transcri&ccedil;&atilde;o de textos matem&aacute;ticos e gr&aacute;ficos em tinta para a escrita em braile. O Estatuto da Pessoa com Defici&ecirc;ncia - Lei n&ordm; 13.146, de 6 de julho de 2015 - afirma que tecnologia assistiva refere-se aos &ldquo;produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estrat&eacute;gias, pr&aacute;ticas e servi&ccedil;os que objetivem promover a funcionalidade, relacionada &agrave; atividade e &agrave; participa&ccedil;&atilde;o da pessoa com defici&ecirc;ncia ou com mobilidade reduzida, visando &agrave; sua autonomia, independ&ecirc;ncia, qualidade de vida e inclus&atilde;o social&rdquo; (Brasil, 2015, on-line).&nbsp;<br />\r\n
                  Em seguida, apresenta-se artigo que discute a import&acirc;ncia &ndash; por parte da escola comum &ndash; da utiliza&ccedil;&atilde;o de uma abordagem pedag&oacute;gica que considere n&atilde;o apenas os aspectos t&eacute;cnicos da acessibilidade, mas tamb&eacute;m os aspectos emocionais e psicol&oacute;gicos relacionados &agrave; experi&ecirc;ncia dos estudantes. Este estudo compreende que a aus&ecirc;ncia de uma acessibilidade digital afeta negativamente o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes com defici&ecirc;ncia. O pr&oacute;ximo artigo analisa os conceitos de Cultura digital e media&ccedil;&atilde;o pedag&oacute;gica, enfatizando a utiliza&ccedil;&atilde;o das TDICs no processo de ensino-aprendizagem. Essa investiga&ccedil;&atilde;o vem afirmando que, para promo&ccedil;&atilde;o da inclus&atilde;o, as escolas necessitam n&atilde;o apenas de recursos digitais, mas tamb&eacute;m de um planejamento e um professor que seja realmente um mediador.<br />\r\n
                  Ainda no escopo do campo das TDICs, s&atilde;o apresentadas duas pesquisas realizadas na Sala de Recursos Multifuncionais, destacando a import&acirc;ncia de planejar um recurso no &acirc;mbito da TA para ser utilizado nas interven&ccedil;&otilde;es realizadas no Atendimento Educacional Especializado &ndash; AEE. No primeiro artigo, compreende-se que a proposta do AEE em escolas comuns, em tempos de pol&iacute;ticas de inclus&atilde;o escolar, tem brotado como um dos principais caminhos para promover o acesso, perman&ecirc;ncia e o desenvolvimento de estudantes com defici&ecirc;ncia, TEA e Altas Habilidades. Ao inserir a TA no AEE, o professor deve bem definir os recursos pedag&oacute;gicos e de TA que melhor respondem &agrave; necessidade educacional espec&iacute;ficas do estudante foco do atendimento. Assim, os recursos que ser&atilde;o utilizados no campo da TA devem ter uma conex&atilde;o com o planejamento, o que permite uma adequa&ccedil;&atilde;o plaus&iacute;vel na perspectiva de garantir o desenvolvimento pleno do estudante, pois cada necessidade educacional especifica que o estudante venha a apresentar demandar&aacute; do professor diretrizes diferenciadas. Em conson&acirc;ncia a esse estudo, o segundo artigo enfatiza tal discuss&atilde;o sobre a import&acirc;ncia de bem definir os recursos did&aacute;ticos adaptados que melhor correspondem &agrave;s necessidades educacionais especificas do estudante com defici&ecirc;ncia.&nbsp;<br />\r\n
                  No campo do Ensino de Ci&ecirc;ncias, apresenta-se um estudo que enfatiza as contribui&ccedil;&otilde;es das tecnologias digitais no ensino de Qu&iacute;mica, favorecendo o processo de ensino-aprendizagem e, consequentemente, a inclus&atilde;o escolar de estudantes com TEA.<br />\r\n
                  Na &aacute;rea da Educa&ccedil;&atilde;o Matem&aacute;tica Inclusiva, o primeiro artigo traz uma investiga&ccedil;&atilde;o que apresenta as atividades de Ensino de Matem&aacute;tica realizadas para empoderar e incluir mulheres em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade social. Este estudo foi realizado no estado do Rio Grande do Norte, nordeste do Brasil. Nas linhas deste artigo, os conte&uacute;dos matem&aacute;ticos de fra&ccedil;&atilde;o, soma, subtra&ccedil;&atilde;o e m&uacute;ltiplos est&atilde;o inseridos em receitas culin&aacute;rias. Como diz Freire (1996, p. 21) &ldquo;Ensinar n&atilde;o &eacute; transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua pr&oacute;pria produ&ccedil;&atilde;o ou a sua constru&ccedil;&atilde;o&rdquo;.<br />\r\n
                  Ainda no des&iacute;gnio da Educa&ccedil;&atilde;o Matem&aacute;tica Inclusiva, a pr&oacute;xima pesquisa versa sobre a import&acirc;ncia da Did&aacute;tica da Matem&aacute;tica na pr&aacute;tica docente no contexto da educa&ccedil;&atilde;o inclusiva, explorando um debate acerca da Teoria das Situa&ccedil;&otilde;es Did&aacute;ticas no processo adaptativo face ao estudante com necessidades educacionais espec&iacute;ficas.&nbsp;<br />\r\n
                  Portanto, prezado/a leitor/a, esperamos que o presente E-book contribua significativamente com suas investiga&ccedil;&otilde;es e seja uma inspira&ccedil;&atilde;o de novos caminhos.&nbsp;<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Aguardamos voc&ecirc; no nosso VI CINTEDI.&nbsp;<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Prof. Dr. Eduardo Gomes Onofre - Universidade Estadual da Para&iacute;ba - UEPB<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Profa. Dra. Margareth Maria de Melo - Universidade Estadual da Para&iacute;ba - UEPB<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Profa. Dra. Sandra Meza - Universidade do Chile<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  REFER&Ecirc;NCIAS<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  BRASIL. Lei n&ordm; 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclus&atilde;o das Pessoas com Defici&ecirc;ncia (Estatuto da Pessoa com Defici&ecirc;ncia). Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o: se&ccedil;&atilde;o 1, Bras&iacute;lia, ano 152, n. 127, p. 2-11, 7 jul. 2015. Dispon&iacute;vel em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm &nbsp;Acessado em 28 de julho de 2024.<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessidades &agrave; pr&aacute;tica educativa, 25&ordf; ed. S&atilde;o Paulo: Paz e Terra, 1996.
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                  Maria Margareth de Melo<br />\r\n
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                  Thalita Cunha Motta<br />\r\n
                  Thiago Pereira da Silva<br />\r\n
                  Andr&eacute;a de Andrade Moura
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                  TECNOLOGIAS ASSISTIVAS, ENSINO DE CI&Ecirc;NCIAS E EDUCA&Ccedil;&Atilde;O MATEM&Aacute;TICA INCLUSIVA NA PAUTA DO IV CINTEDI: TECENDO REDES DE SOLIDARIEDADE NA SOCIEDADE P&Oacute;S-MODERNA<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Se existe uma solid&atilde;o em que o solit&aacute;rio &eacute; um abandonado, existe outra onde ele &eacute; solit&aacute;rio porque os homens ainda n&atilde;o se juntaram a ele.<br />\r\n
                  Andr&eacute; Malraux&nbsp;<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  Os momentos de intera&ccedil;&otilde;es com o mundo e com os outros n&atilde;o s&atilde;o apenas instantes que promovem o t&ecirc;te-&agrave;-t&ecirc;te com a diversidade, mas tamb&eacute;m oportunizam a comunica&ccedil;&atilde;o, o estar juntos e, claro, a mudan&ccedil;a interior. Neste caminho de celebrar as intera&ccedil;&otilde;es sociais, foi realizado o V Congresso Internacional de Educa&ccedil;&atilde;o Inclusiva &ndash; CINTEDI, no per&iacute;odo de 12 a 14 de julho de 2024, em Campina Grande, Para&iacute;ba &ndash; Brasil. Pesquisadoras/es e entusiastas em descobrir a arte do saber-fazer compartilharam suas investiga&ccedil;&otilde;es e discutiram suas experi&ecirc;ncias nos sal&otilde;es onde foi realizado o V CINTEDI. Nestas intera&ccedil;&otilde;es brotaram di&aacute;logos, projetos, interc&acirc;mbios e, claro, fecundas produ&ccedil;&otilde;es cient&iacute;ficas, a exemplo de quatro E-books.<br />\r\n
                  Assim, dizemos que o presente E-book - o segundo de uma s&eacute;rie de quatro - &eacute; um convite para discutir o universo das Tecnologias Assistivas e os di&aacute;logos estabelecidos entre o campo do Ensino de Ci&ecirc;ncias e da Educa&ccedil;&atilde;o Matem&aacute;tica Inclusiva com o processo de inclus&atilde;o escolar e social das pessoas com necessidades educacionais espec&iacute;ficas. Os textos que seguem apresentam e discutem resultados de investiga&ccedil;&otilde;es e relatos de atividades de educadores que buscam construir reflex&otilde;es sobre inova&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas e pr&aacute;ticas inclusivas na &aacute;rea do Ensino de Ci&ecirc;ncias e da Educa&ccedil;&atilde;o Matem&aacute;tica Inclusiva.&nbsp;<br />\r\n
                  Os tr&ecirc;s primeiros textos relatam o vasto universo das Tecnologias Digitais de Informa&ccedil;&atilde;o e Comunica&ccedil;&atilde;o, enfatizando a import&acirc;ncia do ato do brincar no desenvolvimento da motricidade fina, alfabetiza&ccedil;&atilde;o cartogr&aacute;fica e a utiliza&ccedil;&atilde;o de recursos iconogr&aacute;ficos no processo de ensino-aprendizagem de crian&ccedil;as com o Transtorno do Espectro Autista &ndash; TEA, respectivamente. Utilizar a linguagem visual inserindo imagens para retratar diferentes emo&ccedil;&otilde;es &eacute;, sem d&uacute;vida, uma das pr&aacute;ticas inclusivas que podem favorecer o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo de pessoas com TEA e aquelas com dificuldade ou transtorno no &acirc;mbito da comunica&ccedil;&atilde;o oral.&nbsp;<br />\r\n
                  Posteriormente, S&atilde;o apresentados textos que discutem, a partir do campo interdisciplinar da Tecnologia Assistiva &ndash; TA, a funcionalidade de programas na transcri&ccedil;&atilde;o de textos matem&aacute;ticos e gr&aacute;ficos em tinta para a escrita em braile, como recurso para acessibilidade de estudantes com cegueira ou baixa vis&atilde;o em aulas de Matem&aacute;tica na educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica. Os recursos de TA - a exemplo dos programas Braille F&aacute;cil e Monet - s&atilde;o discutidos neste estudo, fazendo uma correspond&ecirc;ncia destes programas com a transcri&ccedil;&atilde;o de textos matem&aacute;ticos e gr&aacute;ficos em tinta para a escrita em braile. O Estatuto da Pessoa com Defici&ecirc;ncia - Lei n&ordm; 13.146, de 6 de julho de 2015 - afirma que tecnologia assistiva refere-se aos &ldquo;produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estrat&eacute;gias, pr&aacute;ticas e servi&ccedil;os que objetivem promover a funcionalidade, relacionada &agrave; atividade e &agrave; participa&ccedil;&atilde;o da pessoa com defici&ecirc;ncia ou com mobilidade reduzida, visando &agrave; sua autonomia, independ&ecirc;ncia, qualidade de vida e inclus&atilde;o social&rdquo; (Brasil, 2015, on-line).&nbsp;<br />\r\n
                  Em seguida, apresenta-se artigo que discute a import&acirc;ncia &ndash; por parte da escola comum &ndash; da utiliza&ccedil;&atilde;o de uma abordagem pedag&oacute;gica que considere n&atilde;o apenas os aspectos t&eacute;cnicos da acessibilidade, mas tamb&eacute;m os aspectos emocionais e psicol&oacute;gicos relacionados &agrave; experi&ecirc;ncia dos estudantes. Este estudo compreende que a aus&ecirc;ncia de uma acessibilidade digital afeta negativamente o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes com defici&ecirc;ncia. O pr&oacute;ximo artigo analisa os conceitos de Cultura digital e media&ccedil;&atilde;o pedag&oacute;gica, enfatizando a utiliza&ccedil;&atilde;o das TDICs no processo de ensino-aprendizagem. Essa investiga&ccedil;&atilde;o vem afirmando que, para promo&ccedil;&atilde;o da inclus&atilde;o, as escolas necessitam n&atilde;o apenas de recursos digitais, mas tamb&eacute;m de um planejamento e um professor que seja realmente um mediador.<br />\r\n
                  Ainda no escopo do campo das TDICs, s&atilde;o apresentadas duas pesquisas realizadas na Sala de Recursos Multifuncionais, destacando a import&acirc;ncia de planejar um recurso no &acirc;mbito da TA para ser utilizado nas interven&ccedil;&otilde;es realizadas no Atendimento Educacional Especializado &ndash; AEE. No primeiro artigo, compreende-se que a proposta do AEE em escolas comuns, em tempos de pol&iacute;ticas de inclus&atilde;o escolar, tem brotado como um dos principais caminhos para promover o acesso, perman&ecirc;ncia e o desenvolvimento de estudantes com defici&ecirc;ncia, TEA e Altas Habilidades. Ao inserir a TA no AEE, o professor deve bem definir os recursos pedag&oacute;gicos e de TA que melhor respondem &agrave; necessidade educacional espec&iacute;ficas do estudante foco do atendimento. Assim, os recursos que ser&atilde;o utilizados no campo da TA devem ter uma conex&atilde;o com o planejamento, o que permite uma adequa&ccedil;&atilde;o plaus&iacute;vel na perspectiva de garantir o desenvolvimento pleno do estudante, pois cada necessidade educacional especifica que o estudante venha a apresentar demandar&aacute; do professor diretrizes diferenciadas. Em conson&acirc;ncia a esse estudo, o segundo artigo enfatiza tal discuss&atilde;o sobre a import&acirc;ncia de bem definir os recursos did&aacute;ticos adaptados que melhor correspondem &agrave;s necessidades educacionais especificas do estudante com defici&ecirc;ncia.&nbsp;<br />\r\n
                  No campo do Ensino de Ci&ecirc;ncias, apresenta-se um estudo que enfatiza as contribui&ccedil;&otilde;es das tecnologias digitais no ensino de Qu&iacute;mica, favorecendo o processo de ensino-aprendizagem e, consequentemente, a inclus&atilde;o escolar de estudantes com TEA.<br />\r\n
                  Na &aacute;rea da Educa&ccedil;&atilde;o Matem&aacute;tica Inclusiva, o primeiro artigo traz uma investiga&ccedil;&atilde;o que apresenta as atividades de Ensino de Matem&aacute;tica realizadas para empoderar e incluir mulheres em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade social. Este estudo foi realizado no estado do Rio Grande do Norte, nordeste do Brasil. Nas linhas deste artigo, os conte&uacute;dos matem&aacute;ticos de fra&ccedil;&atilde;o, soma, subtra&ccedil;&atilde;o e m&uacute;ltiplos est&atilde;o inseridos em receitas culin&aacute;rias. Como diz Freire (1996, p. 21) &ldquo;Ensinar n&atilde;o &eacute; transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua pr&oacute;pria produ&ccedil;&atilde;o ou a sua constru&ccedil;&atilde;o&rdquo;.<br />\r\n
                  Ainda no des&iacute;gnio da Educa&ccedil;&atilde;o Matem&aacute;tica Inclusiva, a pr&oacute;xima pesquisa versa sobre a import&acirc;ncia da Did&aacute;tica da Matem&aacute;tica na pr&aacute;tica docente no contexto da educa&ccedil;&atilde;o inclusiva, explorando um debate acerca da Teoria das Situa&ccedil;&otilde;es Did&aacute;ticas no processo adaptativo face ao estudante com necessidades educacionais espec&iacute;ficas.&nbsp;<br />\r\n
                  Portanto, prezado/a leitor/a, esperamos que o presente E-book contribua significativamente com suas investiga&ccedil;&otilde;es e seja uma inspira&ccedil;&atilde;o de novos caminhos.&nbsp;<br />\r\n
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                  Aguardamos voc&ecirc; no nosso VI CINTEDI.&nbsp;<br />\r\n
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                  Prof. Dr. Eduardo Gomes Onofre - Universidade Estadual da Para&iacute;ba - UEPB<br />\r\n
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                  Profa. Dra. Sandra Meza - Universidade do Chile<br />\r\n
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                  BRASIL. Lei n&ordm; 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclus&atilde;o das Pessoas com Defici&ecirc;ncia (Estatuto da Pessoa com Defici&ecirc;ncia). Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o: se&ccedil;&atilde;o 1, Bras&iacute;lia, ano 152, n. 127, p. 2-11, 7 jul. 2015. Dispon&iacute;vel em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm &nbsp;Acessado em 28 de julho de 2024.<br />\r\n
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Publicado em 23 de julho de 2024

Resumo

Este estudo tem objetivo de investigar as contribuições de tecnologias digitais no ensino de Química para a aprendizagem e inclusão de estudantes com transtorno do espectro autista. A pesquisa é bibliográfica tem foco na educação inclusiva da pessoa com TEA e uso de tecnologias digitais no ensino de Química. O lócus da revisão é a base de dados Google Acadêmico em artigos científicos, teses e dissertações, utilizando os descritores: espaço temporal de 2014 a 2024. “ensino”, “química”, “tecnologias digitais”, “autismo” ou “Transtorno do Espectro Autista” ou “TEA” A pesquisa está embasada em concepções e práticas sobre inclusão escolar, tecnologias digitais no ensino de química e características do autismo relacionadas com a aprendizagem. Inicialmente, na busca pelos descritores foram encontrados 2940 resultados, destes, foram selecionados 10 artigos que se aproximavam do objetivo principal da pesquisa. As principais tecnologias digitais encontradas no ensino de química para estudantes autistas foram aplicativos e jogos educacionais interativos como auxiliares na aprendizagem de conceitos químicos de forma visual e manipulativa, como, por exemplo, o jogo "Tabela Periódica-Química em Ação" que ajuda na memorização dos elementos químicos. As plataformas de ensino a distância disponibilizam conteúdos adaptados e materiais de apoio para estudantes autistas, tais como vídeos explicativos, exercícios interativos e fóruns de discussão, e softwares de simulação de experimentos químicos que permitem aos estudantes autistas vivenciarem práticas laboratoriais de forma virtual e segura e recursos de acessibilidade, a exemplo de leitores de tela e legendas em vídeos, que tornam o conteúdo acessível para estudantes autistas com dificuldades de comunicação e compreensão. Os resultados dos estudos indicam que as tecnologias digitais possibilitam a compreensão dos conteúdos, motivam a participação e contribuem para a inclusão de estudantes com TEA no contexto escolar. Também, mediam a compreensão de conceitos abstratos, e proporcionar a aprendizagem em química.

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