Artigo Anais do V CINTEDI

ANAIS de Evento

ISSN: 2359-2915

O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E AS POTENCIALIDADES DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA: REFLEXÕES DE UMA EXPERIÊNCIA SOBRE O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

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Publicado em 02 de julho de 2024

Resumo

O espaço escolar atualmente recebe um público ainda mais diverso diante das possibilidades legais que o movimento de inclusão promove. Apesar disso, sabemos que as práticas pedagógicas ainda não contemplam todos os sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem, tendo em vista os estigmas sociais que permeiam essas identidades. Dessa maneira, o presente trabalho é fruto de uma experiência como profissional de Atendimento Educacional Especializado (AEE) em uma escola municipal do agreste pernambucano com um estudante com deficiência intelectual matriculado no sétimo ano que, diante do estigma posto pelo processo diagnóstico, não estava alfabetizado, ainda, aos 21 anos. Perante seu anseio em aprender a ler, o acompanhamento realizado na sala de AEE se direcionou para esse objetivo. Assim, este trabalho visa refletir sobre as potencialidades dos sujeitos com deficiência a partir de uma experiência de alfabetização por um jovem com deficiência em uma sala de AEE. Tais reflexões se aportam nos construtos da Psicologia Histórico-cultural, que compreende o desenvolvimento humano a partir do ambiente cultural e a mediação semiótica como um caminho para aprender, como aponta Vigotski (2011, 2022). Além dessa concepção, abordamos também reflexões relacionadas às produções sobre o processo de medicalização da vida, que por vezes limita esses sujeitos e as suas singularidades (Collares; Móyses; Ribeiro 2013). As atividades foram realizadas visando a internalização de novos saberes. A partir da utilização de jogos de alfabetização, livros de poesia e histórias e fichas de atividades, criamos diversos contextos de ensino que proporcionaram ao estudante possibilidades de aprender e, logo, se desenvolver. Os resultados encontrados ao longo dessa experiência foram muito positivos, pois, superados os estereótipos impostos, o estudante conseguiu o seu tão sonhado desejo de aprender a ler, tornando-se, ainda, o maior leitor da sala de leitura no ano de 2022.

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