Considerando que os marcos legais nacionais e estaduais da Política da Pessoa Idosa determinam a tarefa da educação em todos os seus níveis e modalidades de ensino, se torna imprescindível, considerando a realidade atual do crescente número de pessoas 60+ no país, que as crianças, adolescentes e jovens que hoje frequentam a escola, serão os adultos que viverão a realidade demográfica que, em 2050, os fará conviver com 25% de pessoas idosas. Portanto, tanto para o convívio, quanto para o próprio envelhecimento digno e saudável é necessária a preparação devida. O envelhecimento não é um fato social isolado. É um fato biológico com suas decorrências e especificidades, que se estabelece nas sociedades, requerendo o entendimento adequado e a preparação de todos para tal. Sendo assim, é necessário que a educação básica forneça em seus currículos, em todas as etapas, subsídios capazes de dar base às disciplinas, que precisam disponibilizar os saberes que dão conta da preparação dos alunos para sua vida – entendida como valor máximo de uma sociedade e que tem ciclos que se completam com o envelhecimento, de igual importância dos demais. Crianças, adolescentes e jovens, precisam desde muito cedo, aprender a conviver, a respeitar e compreender os direitos das pessoas idosas em suas especificidades.