O presente texto tem como objetivo trazer apontamentos e reflexões sobre experiências trilhadas por uma profissional da educação que atua como tutora presencial no município-polo de Frutal, interior de Minas Gerais. A atuação no curso de Pedagogia EaD da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade Ibirité, em parceria coma a Universidade Aberta do Brasil (UAB), teve início em março de 2020, perfazendo, até o momento, mais de três anos. O referido curso é ofertado em seis municípios mineiros, entre eles, o de Frutal. Especificamente, objetiva-se analisar alguns contextos, a saber: a) as percepções e papeis da tutoria presencial no que tange aos processos formativos do curso; b) articulação entre professores formadores, coordenação de curso, tutores a distância, coordenação de polo e estudantes; e c) autorreflexão sobre as aprendizagens enquanto tutora presencial e formação continuada. Trata-se de um estudo qualitativo, cujos procedimentos perpassaram pela revisão de literatura, pela qual buscou-se embasar em referenciais do campo da educação a distância e processos formativos em educação, análise documental, abordando o projeto pedagógico do curso de Pedagogia, entre outros, e relatos de experiências da autora deste texto. É válido ressaltar que a educação a distância é caracterizada como modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação integrando professores e alunos, de modo a possibilitar o desenvolvimento de atividades educativas em tempos e lugares diversos. Nesse contexto, observa-se que a tutoria presencial é fundamental, principalmente porque assume a função de contribuir na facilitação do processo de ensino e aprendizagem dos(as) estudantes, entre outras, além de potencializar, não obstante aos desafios, espaços produtores de formações em educação pública e de qualidade social, tanto para os(as) estudantes, quando para os profissionais envolvidos(as), como é o caso da tutora presencial em tela.