Os materiais sintéticos, como plásticos, borracha e polímeros, são amplamente utilizados em nossa sociedade moderna, mas apresentam um grande problema ambiental. Esses materiais não são facilmente degradáveis e podem levar centenas ou até milhares de anos para se decompor na natureza. O acúmulo desses materiais nos oceanos, florestas e outros ecossistemas causa danos irreparáveis ao meio ambiente. Existem várias abordagens para lidar com a degradação dos materiais sintéticos. Uma delas é a reciclagem, que consiste em coletar e transformar o material em um novo produto. A reciclagem de plásticos, por exemplo, tem sido cada vez mais adotada em todo o mundo, mas ainda há muitos desafios técnicos e econômicos a serem superados para torná-la mais eficaz e sustentável. Outra abordagem é a biodegradação, que é a decomposição do material por organismos vivos, como bactérias, fungos e outros microrganismos. A biodegradação de materiais sintéticos pode ocorrer naturalmente em condições adequadas de umidade, temperatura e nutrientes, mas muitos materiais sintéticos não são biodegradáveis ou levam muito tempo para se decompor. Uma abordagem promissora é a biodegradação assistida por enzimas, que envolve a utilização de enzimas específicas para acelerar a decomposição dos materiais sintéticos. As enzimas podem ser produzidas a partir de microrganismos naturais ou geneticamente modificados para quebrar os polímeros sintéticos em pedaços menores que possam ser mais facilmente degradados pelos organismos vivos. A degradação de materiais sintéticos é um problema ambiental importante que exige soluções inovadoras e sustentáveis. A reciclagem, biodegradação e o desenvolvimento de materiais mais facilmente degradáveis são algumas das abordagens promissoras para lidar com esse problema. É essencial que a sociedade como um todo se envolva na busca por soluções para reduzir o impacto dos materiais sintéticos no meio ambiente.