Este artigo busca trazer reflexões sobre o termo protagonismo juvenil e como ele se manifesta como um fenômeno social, cultural, histórico, principalmente no meio educacional. Levando em consideração a construção do termo nos organismos internacionais, permeado pelo contexto neoliberal da época, sua inserção no Brasil e como ele se manifesta na educação, desde sua introdução nos Organismos do Terceiro Setor (ONGs), e especificamente no Novo Ensino Médio por meio da análise da Medida Provisória 746 de 2016 que posteriormente tornou-se a Lei 13.415 de 2017 e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Além disso, é preciso levar em consideração o papel do empresariado nesse processo, tanto internacionalmente com os organismos internacionais, quanto nacionalmente. Compreende-se que a educação é um constante movimento de reconstrução e ressignificação de si mesma, sendo uma “construção” individual e então social. Um processo/movimento inacabado. Além disso, a concepção de educação abordada neste trabalho é numa perspectiva materialista histórico dialética. Posto isso, este trabalho tem como objetivo relacionar a categoria “protagonismo juvenil” com os conceitos de sociedade, cultura e educação, para compreender como os mesmos estão imbricados e se inter-relacionam. Este trabalho é resultado de pesquisa bibliográfica de autores que redigem sobre o assunto, especificamente sobre protagonismo e educação.