O objetivo do texto é compreender a conceitualização do agronegócio como um processo na produção dos espaços econômicos, considerando as relações sociais de trabalho e poder. Assim, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, seguindo uma abordagem qualitativa, com foco nos processos sociais. Algumas fontes bibliográficas como Silva (1981), que analisa a relação entre trabalho e produção no campo, e Delgado (2012), que fazem uma análise crítica do agronegócio no Brasil. Refletir uma conceitualização do agronegócio justifica-se pelo avanço de um discurso homogeneizador, desconsiderando as contradições impressas no campo. Conclui-se que o agronegócio não pode ser definido por um único conceito, mas por uma conceitualização que envolve processos complexos. Ele envolve dinâmicas não apenas produtivas, mas também sociais, abrangendo a relação com a terra, as relações entre produtores e produtos, a perspectiva de classe, a identidade do sujeito e sua representação no imaginário social, as ações do Estado, os conflitos e as resistências dos grupos sociais excluídos, expropriados, subordinados e oprimidos.