Esta pesquisa parte da hipótese de que o fracasso escolar é produzido na/ pela escola e de que a forma como os processos de recuperação paralela vêm sendo implantados nas escolas pouco tem contribuído para a aprendizagem matemática dos alunos. Tem como questão: “Como o fracasso escolar em matemática é visto por professores e alunos que são encaminhados para os projetos de recuperação paralela?”. Traz como objetivos: analisar como os documentos legais, produzidos por dois sistemas de ensino – Secretaria Municipal de Educação de Itatiba (Projeto Integração em Matemática) e Secretaria do Estado de São Paulo (Aulas de Reforço) –, idealizam os projetos de recuperação aos alunos com lacunas conceituais; identificar como o fracasso escolar em matemática vem sendo produzido em sala de aula sob a ótica dos alunos; e conhecer, sob a ótica dos professores de matemática que atuam nesses projetos, as condições de implementação desses projetos.