O ensino remoto surgiu como uma alternativa para continuar as aulas em virtude da pandemia de SARS-coV-2 que pegou de surpresa o mundo. Desta maneira, ocorreu uma saída do modelo presencial em março de 2020 para o sistema de aulas síncronas e assíncronas realizadas nas casas dos docentes e discentes através da internet. Neste sentido, este artigo busca compreender o ensino-aprendizagem de Química naquele período, através de dados qualitativos produzidos em dois momentos: o primeiro na disciplina Estágio Supervisionado I do Instituto Federal de Sergipe e o segundo durante as aulas do ‘’Colégio Hoje’’ em Aracaju/SE. Assim, o novo contexto educacional foi observado, bem como, as relações interpessoais que estão sendo desenvolvidas no ambiente virtual, buscando compreender o porquê os professores e alunos acabam ficando sobrecarregados nessa nova metodologia de aprendizagem. O principal referencial teórico-metodológico foi o livro Redes e Paredes da autora Paula Sibilia e Geração Superficial do autor Nicholas Carr. Em síntese, o ensino remoto apresentou desvantagens e vantagens no ensino-aprendizagem dos educandos. Portanto, como alternativa de superar as lacunas geradas pelo ensino remoto, utilizou-se um recurso tecnológico bastante atrativo e lúdico, o Wordwall, para exercitar o conteúdo de funções oxigenadas com a gamificação via Google Meet. Por fim, foi aplicado um formulário Google com perguntas subjetivas com o intuito de verificar a efetividade da metodologia empregada e o engajamento em sala de aula virtual.