O educador deste novo século deve possuir alguns saberes que são necessários ao desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas, para que dessa forma, possa desenvolver um trabalho que valorize o desenvolvimento dos educandos. Para tanto, se faz necessário que o docente reconheça a necessidade do processo formativo como alicerce para a melhoria de sua prática e assim, favoreça a construção de um trabalho coletivo e dinâmico. Este trabalho tem como objetivo refletir sobre a importância da formação docente para a melhoria do trabalho com a inclusão no espaço educacional. Como respalde teórico, nos embasamos em: Brasil (1996);Carvalho (2003); Mantoan (2003);Tardiff (2004); Nóvoa (2007), dentre outros. Orientando-nos pelos princípios de uma pesquisa qualitativa, desenvolvemos a construção de dados empíricos através da realização de entrevistas semiestruturadas e a realização de observações durante dois períodos de formações continuadas desenvolvidas pela secretaria de educação. A partir da análise dos dados relativos as concepções dos educadores participantes da entrevista sobre as contribuições da formação continuada para o redimensionamento da prática pedagógica, constatamos que segundo as vozes dos professores a formação contínua é sim, um momento de grande (re)construção do fazer docente, possibilitando a todos os educadores envolvidos no processo, refletir sobre sua ação didática e reestruturá-la, contribuindo assim, para a garantia efetiva da aprendizagem do educando.