ESTE TEXTO INSERE-SE NA TEMÁTICA DA DECOLONIALIDADE , CONTRAPONDO-SE À RACIONALIDADE MODERNA PRETENSAMENTE UNIVERSAL E ÚNICA. OBJETIVA-SE, AQUI, REFLETIR SOBRE A POTENCIALIDADE DA METODOLOGIA UTILIZADA NUMA PESQUISA SOB A PERSPECTIVA DECOLONIAL, CUJO ARRANJO METODOLÓGICO COMBINOU A TÉCNICA DE ANÁLISE TEMÁTICA DE GIBBS (ATG) E A ANÁLISE DISCURSIVA BAKHTINIANA (ADB). COMO REFERENCIAL TEÓRICO UTILIZA-SE A TEORIA DA DECOLONIALIDADE, A QUAL DEFENDE O PENSAR DESDE ONDE SE É E SE ESTÁ, ISTO É, UM PENSAR GEOEPISTÊMICO DESDE O SUL, O QUE SIGNIFICA REPENSAR AS RELAÇÕES HEGEMONIA/DEPENDÊNCIA RESULTANTES DA MODERNIDADE/COLONIALIDADE. A REFLEXÃO PERMITE CONCLUIR QUE O REFERIDO ARRANJO METODOLÓGICO: A) DISPÕE DE PROCEDIMENTOS ADEQUADOS À EXECUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA, COM ALCANCE DOS OBJETIVOS E OBTENÇÃO DOS RESULTADOS NA PERSPECTIVA DECOLONIAL; B) PRIVILEGIA O PENSAMENTO DESDE O LUGAR DE ONDE SE FALA; C) VALORIZA O PAPEL DO PESQUISADOR NA INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE; D) FUNDAMENTA-SE NA PARTICIPAÇÃO DOS SUJEITOS PARA A TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE. PORTANTO, OS RESULTADOS DA PESQUISA APONTAM PARA A POTENCIALIDADE DO ARRANJO METODOLÓGICO UTILIZADO COMO UMA METODOLOGIA DECOLONIAL. NÃO OBSTANTE, A CONSTATAÇÃO NÃO SIGNIFICA COLOCAR PONTO FINAL NAS REFLEXÕES SOBRE A TEMÁTICA. AFINAL, NÃO HÁ APENAS UMA METODOLOGIA DECOLONIAL – HÁ UMA PLURALIDADE DE METODOLOGIAS ALTERNATIVAS, ESPERANDO POR APLICAÇÃO EM PESQUISAS, SOBRETUDO EM CIÊNCIAS SOCIAIS.