A OSTEOPOROSE É A DOENÇA DO METABOLISMO ÓSSEO MAIS COMUM, AFETANDO MUITAS MULHERES EM TODO MUNDO, PRINCIPALMENTE APÓS A MENOPAUSA. SABE-SE QUE O DESEQUILÍBRIO HORMONAL QUE OCORRE NO CLIMATÉRIO, COM REDUÇÃO NOS NÍVEIS DE SULFATO DE DEHIDROEPIANDROSTERONA (SDHEA), PODE FAVORECER A REDUÇÃO DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA. PARA TRIAGEM DO RISCO DE OSTEOPOROSE, FERRAMENTAS CLÍNICAS COMO O OSTEORISK SÃO UMA ALTERNATIVA DE FÁCIL ACESSO E BAIXO CUSTO. O OBJETIVO DESTE TRABALHO FOI VERIFICAR A ASSOCIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE SDHEA COM O OSTEORISK EM MULHERES CLIMATÉRICAS BRASILEIRAS. FORAM SELECIONADAS 667 MULHERES, DE 40 A 65 ANOS, RESIDENTES EM OURO PRETO, MG. AS PARTICIPANTES FORAM ENTREVISTADAS PARA LEVANTAMENTO DE HISTÓRICO CLÍNICO E TOCOGINECOLÓGICO. ESSAS TAMBÉM FORAM SUBMETIDAS À ANÁLISES ANTROPOMÉTRICAS (MEDIDAS DE PESO E ALTURA) E LABORATORIAL (DOSAGEM DE SDHEA). O STATUS MENOPAUSAL FOI CLASSIFICADO DE ACORDO COM A DATA DA ÚLTIMA MENSTRUAÇÃO. A AVALIAÇÃO DO RISCO DE OSTEOPOROSE FOI FEITA PELO OSTEORISK, CONSIDERANDO IDADE E PESO DA PARTICIPANTE. OS RESULTADOS MOSTRARAM QUE 20,5% DAS MULHERES (N=137) TINHAM MÉDIO/ALTO RISCO DE OSTEOPOROSE. OS NÍVEIS SÉRICOS DE SDHEA VARIARAM DE 3,1 A 472, COM MÉDIA 81,48±52,17 μG/DL E SUAS CONCENTRAÇÕES FORAM SIGNIFICATIVAMENTE MENORES NAS MULHERES PÓS-MENOPAUSA DO QUE NAQUELAS EM PRÉ-MENOPAUSA (63,60 VS. 78,55 μG/DL; P <0,001). ALÉM DISSO, TAMBÉM ESTAVAM ASSOCIADOS A UM RISCO AUMENTADO DE OSTEOPOROSE PELO OSTEORISK (P=0,003). ASSIM, O USO DESTA FERRAMENTA DE FÁCIL APLICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO CONFIRMOU A ASSOCIAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS DE SDHEA COM O RISCO DE OSTEOPOROSE ANTERIORMENTE OBSERVADO EM ESTUDOS UTILIZANDO A DENSITOMETRIA ÓSSEA.