RESUMO
INTRODUÇÃO: O CÂNCER COLORRETAL É UMA DAS NEOPLASIAS MALIGNAS MAIS COMUNS NO MUNDO TODO. O DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA PODE SER CAUSADO POR FATORES GENÉTICOS E AMBIENTAIS, COMO OBESIDADE, SEDENTARISMO, CONSUMO DE CARNE VERMELHA, ÁLCOOL E TABACO. ALÉM DISSO, O RISCO AUMENTA COM O AVANÇAR DA IDADE. OBJETIVO: INVESTIGAR AS ASSOCIAÇÕES ENTRE VARIÁVEIS SOCIODEMOGRÁFICAS E MORTALIDADE POR CÂNCER COLORRETAL NA POPULAÇÃO IDOSA BRASILEIRA. MÉTODO: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO ECOLÓGICO, DESCRITIVO E INFERENCIAL, COM ANÁLISE DE DADOS SECUNDÁRIOS SOBRE MORTALIDADE POR CÂNCER COLORRETAL, DIVULGADOS PELO DATASUS ENTRE 2000 E 2019. FORAM ANALISADAS AS VARIÁVEIS: REGIÃO GEOGRÁFICA, RAÇA, FAIXA ETÁRIA ACIMA DE 60 ANOS E ESTADO CIVIL. O TESTE QUI-QUADRADO FOI APLICADO PARA INVESTIGAR ASSOCIAÇÕES ENTRE AS VARIÁVEIS. RESULTADOS: APRESENTARAM MAIOR PROBABILIDADE DE MORRER, IDOSOS DE 60 A 69 ANOS NA REGIÃO NORTE, DE 60 A 80 ANOS E MAIS, NA REGIÃO SUDESTE E, DE 70 A 79 ANOS NA REGIÃO SUL. AS RAÇAS BRANCA E AMARELA APRESENTARAM MAIOR CHANCE DE ÓBITO NA FAIXA ETÁRIA ACIMA DE 70 ANOS. JÁ OS NEGROS E PARDOS, ENTRE 60 A 69 ANOS. NA ANÁLISE ENTRE ESTADO CIVIL E FAIXA ETÁRIA IDOSA, FORAM IDENTIFICADAS MAIORES TENDÊNCIAS DE ÓBITO ENTRE OS SEPARADOS JUDICIALMENTE DE 60 A 69 ANOS, CASADOS DE 60 A 79 ANOS E VIÚVOS COM 70 A 80 ANOS OU MAIS. CONCLUSÃO: OS FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS, A MULTIETNICIDADE DA POPULAÇÃO BRASILEIRA E AS DISPARIDADES NO ACESSO AO TRATAMENTO CONTRIBUEM PARA OS DIFERENTES RISCOS DE ÓBITO POR CÂNCER COLORRETAL ENTRE A POPULAÇÃO IDOSA NO PAÍS.