A MULTIMORBIDADE CONSISTE NA SIMULTANEIDADE DE DUAS OU MAIS CONDIÇÕES CRÔNICAS EM UM MESMO INDIVÍDUO. A SUA OCORRÊNCIA PODE RESULTAR EM INCAPACIDADES, DEPENDÊNCIA E AUMENTO DOS CUSTOS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE. ASSIM, ESTE ESTUDO TEM COMO OBJETIVO: ESTIMAR A PREVALÊNCIA DE MULTIMORBIDADE EM IDOSOS BRASILEIROS SEGUNDO CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS. ESTUDO TRANSVERSAL, DESCRITIVO, COM DADOS SECUNDÁRIOS DA PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE, REPRESENTATIVOS DA POPULAÇÃO BRASILEIRA. A COLETA DE DADOS FOI REALIZADA EM 2013, COM AUXÍLIO DE QUESTIONÁRIOS QUE FORAM APLICADOS POR TÉCNICOS DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA ESTATÍSTICA. ANÁLISE FOI FEITA DESCRITIVAMENTE ESTIMANDO-SE A PREVALÊNCIA E IC DE 95% DE CONFIANÇA. FOI UTILIZADO O SOFTWARE STATA 16 E O MÓDULO SVY PARA AMOSTRAS COMPLEXAS. FOI OBSERVADA UMA PREVALÊNCIA DE MULTIMORBIDADE EM IDOSOS DE 51,9% (IC95%: 50,2-53,5). A MULTIMORBIDADE FOI MAIS PREVALENTE ENTRE MULHERES (54,4%; IC95%: 52,4-56,3), NA FAIXA ETÁRIA DE 80 ANOS OU MAIS (58,4; IC95%: 54,1-62,7), COR DE PELE AMARELA (54,2; IC 95%:41-66,8), NA REGIÃO SUL DO BRASIL (60,5%; IC95%: 56,7-64,1) E NAS ZONAS URBANAS (52,6%; IC95%: 50,9-54,4). A PREVALÊNCIA DE DUAS OU MAIS CONDIÇÕES CRÔNICAS DE SAÚDE EM IDOSOS FOI ALTA, POIS MAIS DA METADE DOS IDOSOS APRESENTARAM ESSA CONDIÇÃO. IDOSOS DO SEXO FEMININO, COM MAIORES FAIXAS ETÁRIAS, RESIDENTES EM ÁREAS URBANAS E NA REGIÃO SUL, PODEM ESTAR MAIS VULNERÁVEIS A ESSA CONDIÇÃO E DEVEM SER ALVOS DE AÇÕES E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA PREVENÇÃO E CONTROLE DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) E OUTRAS CONDIÇÕES CRÔNICAS CRÔNICAS DE SAÚDE.