O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL SE DEVE PRINCIPALMENTE AO AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA E A DIMINUIÇÃO DA TAXA DE FECUNDIDADE. COM O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO, AS PESSOAS IDOSAS TENDEM A APRESENTAR MAIS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS E A UTILIZAR MÚLTIPLOS MEDICAMENTOS QUE PODEM INFLUENCIAR E AUMENTAR O RISCO DE QUEDAS. OBJETIVOU-SE VERIFICAR A ASSOCIAÇÃO ENTRE FATORES SOCIOECONÔMICOS E USO DE MEDICAMENTOS COM O RISCO DE QUEDAS EM PESSOAS IDOSAS HOSPITALIZADAS. TRATA-SE DE UM ESTUDO TRANSVERSAL REALIZADO EM UNIDADE DE INTERNAÇÃO ADULTO, EM UM HOSPITAL DE ENSINO LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA, PARAÍBA. OS DADOS FORAM COLETADOS ENTRE ABRIL DE 2017 A DEZEMBRO DE 2018. UTILIZARAM-SE COMO INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS UM QUESTIONÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA, O MINIEXAME DO ESTADO MENTAL E A ESCALA DE RISCO DE QUEDAS DE MORSE. OS RESULTADOS EVIDENCIARAM QUE 52,8% ERAM MULHERES, NÃO ALFABETIZADOS (38,7%) E COM RENDA INDIVIDUAL MENSAL ≤ A 1 SALÁRIO-MÍNIMO, PROVENIENTE DA APOSENTADORIA (74,36%). HOUVE CORRELAÇÃO ESTATÍSTICA ENTRE MAIOR RISCO DE QUEDAS E BAIXAS ESCOLARIDADE E RENDA (P = 0,017) E (P = 0,010). EM RELAÇÃO AO CRUZAMENTO ENTRE O USO DE MEDICAMENTOS E O RISCO DE QUEDAS PELA ESCALA DE MORSE, OBSERVOU-SE QUE APENAS COM RELAÇÃO AO USO DE ANTI-HIPERTENSIVOS (P = 0,025) HOUVE RELEVÂNCIA ESTATÍSTICA NA AMOSTRA ESTUDADA. ESTRATÉGIAS DE REDUÇÃO DO USO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE INADEQUADOS E DE MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE QUEDAS EM AMBIENTE HOSPITALAR SÃO PARTICULARMENTE NECESSÁRIAS PARA DIMINUIR RISCOS E MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS IDOSAS INTERNADAS.