O PRESENTE ARTIGO TEM POR OBJETIVO CARTOGRAFAR A OBRA CINEMATOGRÁFICA YūKOKU (1966) NA BUSCA DE SIGNOS QUE ANUNCIEM O SUICÍDIO-RITUAL ENQUANTO PERFORMANCE. DESTE MODO, DISCUTIR A PROBLEMATIZAÇÃO DA OPOSIÇÃO ENTRE A VIDA E A MORTE DIANTE DA EXPRESSÃO ARTÍSTICA DO SUICÍDIO. DIALOGANDO COM O CONCEITO DE RIZOMA, PROPOSTO POR DELEUZE E GUATTARI, NO DESPERTAR DE UMA ESCRITA CRIATIVA. CARTOGRAFAR A DIMENSÃO ARTÍSTICA EXPRESSA POR YUKIO MISHIMA, QUE ENCENOU A PRÓPRIA MORTE, DESVELANDO NO CORPO SUA OBRA DE ARTE. LANÇANDO UM OLHAR NÃO REDUCIONISTA, DESPERTANDO O CRIAR, O ROMPIMENTO DE PARADIGMAS, APROXIMANDO-NOS DOS FENÔMENOS QUE DAÍ EMERGEM, OS SIGNOS QUE POTENCIALIZAM A CRIAÇÃO E, CONSEQUENTEMENTE, RUPTURAS. DAR-SE ABERTURA AO CAMPO DAS ARTES, DESPERTANDO PROVOCAÇÕES ACERCA DOS CONCEITOS ATRELADOS AO SUICÍDIO, PERMITINDO LANÇAR A PERFORMANCE ENQUANTO ENCENAÇÃO E EXPRESSÃO DE SINGULARIDADE ATRAVÉS DO SUICÍDIO-RITUAL NA OBRA YūKOKU.