A AIDS SE CONSTITUI COMO UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA E NA ÚLTIMA DÉCADA SE PÔDE VERIFICAR QUE O NÚMERO DE MULHERES IDOSAS QUE CONVIVEM COM A DOENÇA TEM CRESCIDO PREOCUPANTEMENTE. OBJETIVO: ANALISAR O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS MULHERES IDOSAS COM AIDS NO BRASIL ENTRE 2009 E 2018. METODOLOGIA: ESTUDO DESCRITIVO, RETROSPECTIVO, COM ABORDAGEM EPIDEMIOLÓGICA, REALIZADO A PARTIR DE UM LEVANTAMENTO DOS CASOS DE AIDS EM MULHERES IDOSAS, NO PERÍODO DE 2009 A 2018, DISPONÍVEIS NAS BASES DE DADOS DO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (DATASUS). A ANÁLISE FOI REALIZADA POR MEIO DA ESTATÍSTICA DESCRITIVA E OS RESULTADOS FORAM DISCUTIDOS DE ACORDO COM A LITERATURA PERTINENTE. RESULTADOS E DISCUSSÃO: OBSERVA-SE UM PREDOMÍNIO DE CASOS NA REGIÃO SUDESTE DO PAÍS, ATENTANDO-SE PARA O CRESCIMENTO DE NOTIFICAÇÕES NAS REGIÕES NORTE E NORDESTE. A DOENÇA ATINGE PRINCIPALMENTE AS IDOSAS CONSIDERADAS OU AUTODECLARADAS COMO BRANCAS E COM UM BAIXO NÍVEL DE ESCOLARIDADE. QUANTO À CATEGORIA DE EXPOSIÇÃO HIERARQUIZADA AO VÍRUS, NOTA-SE A MAIOR INCIDÊNCIA DE TRANSMISSÃO EM VIRTUDE DAS RELAÇÕES SEXUAIS HETEROSSEXUAIS. CONSIDERAÇÕES FINAIS: EM VIRTUDE DA INTERIORIZAÇÃO E DA FEMINIZAÇÃO DA AIDS OBSERVADAS NA DÉCADA ESTUDADA, IDENTIFICOU-SE CARACTERÍSTICAS QUE EVIDENCIARAM A VULNERABILIDADE DA POPULAÇÃO IDOSA. RESSALTOU-SE A IMPORTÂNCIA DO INVESTIMENTO EM ESTRATÉGIAS QUE CONTEMPLEM A DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÕES PARA ESSA POPULAÇÃO ESPECÍFICA COMO UMA FORMA DE EMPODERAR AS MULHERES E, ASSIM, IMPEDIR A DISSEMINAÇÃO DA AIDS E A MORBIMORTALIDADE ASSOCIADA A ESSA DOENÇA.