O PRESENTE ESTUDO VISA COMPREENDER OS MODELOS DE GESTÃO NOS SERVIÇOS DE REABILITAÇÃO NO BRASIL E A SUA RELAÇÃO COM A COMUNIDADE, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO A SUSTENTABILIDADE SOCIAL DAS MEDIDAS DE REABILITAÇÃO, FORNECENDO ASSIM UM PANORAMA SOBRE A TEMÁTICA, A PARTIR DO MÉTODO DE REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA. OS RESULTADOS APONTARAM QUE OS ARTIGOS ENCONTRADOS SE CONCENTRAM NA REGIÃO SUDESTE E TEM COMO OBJETIVO O DE COMPREENDER O ACESSO DO USUÁRIO E OS ENCAMINHAMENTOS REALIZADOS PARA A REDE DE ATENDIMENTO, SENDO ESSA ÚLTIMA A FORMA MAIS UTILIZADA DE RELAÇÃO COM A COMUNIDADE, O QUE VAI DE ENCONTRO AO MODELO DE GESTÃO ENCONTRADO EM TRÊS DOS QUATRO ARTIGOS, O MODELO CLÍNICO, QUE NÃO GERARAM NENHUMA RELAÇÃO COM A COMUNIDADE. UMA ÚNICA PESQUISA APRESENTOU UM MODELO DE GESTÃO PARTICIPATIVO COM USO DE UM GRUPO DE CONVIVÊNCIA NA COMUNIDADE, PORÉM O MESMO ERA PONTUAL E NÃO APRESENTOU ADERÊNCIA DOS USUÁRIOS. AS CONCLUSÕES APONTAM QUE O MODELO BIOMÉDICO AINDA SE MANTÉM MUITO PRESENTE NA REABILITAÇÃO, EM QUE O OLHAR PARA A PESSOA COM DEFICIÊNCIA É SOMENTE NA FUNCIONALIDADE DO CORPO E NÃO NA SUA INTEGRALIDADE, LEVANDO A INEXISTIR A RELAÇÃO COM A COMUNIDADE, GERANDO SOMENTE A CONCEPÇÃO DE RELAÇÃO COM A COMUNIDADE A PARTIR DE CONTRARREFERÊNCIAS, ALÉM DISSO, OBSERVOU-SE QUE EXISTEM OUTROS MODELOS DE GESTÃO QUE VISAM A INTEGRAÇÃO COM A COMUNIDADE, PORÉM ESSA MESMA INTEGRAÇÃO É PAUTADA NUM SABER QUE É IMPOSTO E NÃO É PROMOVIDO JUNTO AO SUJEITO COM DEFICIÊNCIA, O QUE ACABA POR GERAR UMA VISÃO CAPACITISTA DO CUIDADO.