O TRÁFICO HUMANO COM FINS DE EXPLORAÇÃO SEXUAL E A EXPLORAÇÃO SEXUAL COMERCIAL DE
CRIANÇAS E ADOLESCENTES (ESCCA) REPRESENTAM UMA REALIDADE AINDA ALARMANTE ATUALMENTE EM TODO O
MUNDO. DESSE MODO, NECESSITAM-SE DE ESTUDOS VOLTADOS A COMPREENDER O QUE CONTRIBUI PARA QUE ESSAS
PRÁTICAS CONTINUEM OCORRENDO NO CONTEXTO BRASILEIRO. O PRESENTE ARTIGO TEM POR OBJETIVO PROPOR UMA
ANÁLISE, ATRAVÉS DO LEVANTAMENTO DE LITERATURA CIENTÍFICA, SOBRE OS DANOS GERADOS À SAÚDE E AO
DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOMETIDAS PELO TRÁFICO HUMANO COM FINS SEXUAIS. REALIZOUSE A REVISÃO DA LITERATURA NAS BASES DE DADOS MEDLINE, SCIELO, PUBMED, LILACS, PERIÓDICOS
CAPES E BVS, NOS QUAIS FORAM CONSIDERADOS ARTIGOS PUBLICADOS ENTRE 2010 E 2020 NOS IDIOMAS
PORTUGUÊS, ESPANHOL E INGLÊS. OBSERVOU-SE QUE O ASSUNTO CONTINUA SE CONFIGURANDO UM TABU E QUE AINDA
É FRÁGIL A REDE DE ATENDIMENTO ÀS VÍTIMAS, FALTANDO PREPARAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM NA ATENÇÃO
BÁSICA E ÓRGÃOS PARA ENCAMINHAMENTO NO QUE TANGE AOS AGRAVOS PSICOLÓGICOS. VÍTIMAS SUBMETIDAS À
PRÁTICA DA ESCCA APRESENTAM MAIOR PROPENSÃO À DEPRESSÃO, ANSIEDADE, IDEAÇÃO SUICIDA E TRANSTORNO DE
ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO. CONCLUSÃO: FAZ-SE NECESSÁRIO ANALISAR E DETALHAR OS PROBLEMAS DA PRÁTICA
PROFISSIONAL DIANTE DESSE CONTEXTO, BEM COMO A REALIZAÇÃO DE NOVOS ESTUDOS QUE ABORDEM AS
CONSEQUÊNCIAS BIOPSICOSSOCIAIS NA POPULAÇÃO VIOLENTADA.