CERCA DE 80% DA POPULAÇÃO MUNDIAL UTILIZA ALGUM RECURSO DE SAÚDE CARACTERIZADO COMO MEDICINA COMPLEMENTAR OU ALTERNATIVA, SENDO AS PRINCIPAIS FONTES AS PLANTAS MEDICINAIS. APESAR DOS AVANÇOS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA ESTIMULAR A UTILIZAÇÃO DA FITOTERAPIA NA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DE SAÚDE, ESTA PRÁTICA AINDA É POUCO UTILIZADA POR PROFISSIONAIS DA ÁREA, ESPECIALMENTE OS FARMACÊUTICOS, MUITAS VEZES DEVIDO À FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE AS OPÇÕES DISPONÍVEIS NO MERCADO, BEM COMO AS EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS QUE EMBASEM E NORTEIEM A SUA UTILIZAÇÃO. DESSA FORMA, O OBJETIVO DESTE TRABALHO FOI DETERMINAR O PERFIL DO REGISTRO NA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA) DOS MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DISPONÍVEIS NO BRASIL PARA ATUAÇÃO NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL, DESTACANDO ASPECTOS REGULATÓRIOS E SOBRE INDICAÇÃO CLÍNICA. PARA ISSO, FOI REALIZADA, EM ABRIL DE 2020, UMA PESQUISA EXPLORATÓRIA DO TIPO LEVANTAMENTO DE DADOS EM SITE OFICIAL. FOI OBSERVADA A EXISTÊNCIA DE 77 MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS REGISTRADOS COM INDICAÇÃO PARA USO EM PROBLEMAS DE SAÚDE RELACIONADOS AO SISTEMA NERVOSO CENTRAL. COM RELAÇÃO ÀS VARIÁVEIS RELACIONADAS AO REGISTRO, 53% DOS MEDICAMENTOS APRESENTA TARJA VERMELHA, 65% OBTIVERAM REGISTRO ENTRE OS ANOS DE 2006 E 2020 E 93,5% FORAM FABRICADOS NA FORMA ISOLADA. 31,2% DOS MEDICAMENTOS CONTINHAM PASSIFLORA INCARNATA NA FORMA ISOLADA E 58% APRESENTAM ATIVIDADE ANSIOLÍTICA, SEGUIDO POR 17% COM EFEITO VASODILATADOR E 13% COM ATIVIDADE PSICOESTIMULANTE. ASSIM, ESPERA-SE CONTRIBUIR COM O CONHECIMENTO SOBRE OPÇÕES TERAPÊUTICAS A SEREM UTILIZADAS NO MANEJO DE DIVERSOS PROBLEMAS DE SAÚDE DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL, PRINCIPALMENTE OS QUE DEPENDEM DIRETAMENTE DA INTERVENÇÃO DO PROFISSIONAL FARMACÊUTICO.