ESTE ESTUDO SURGE DA PROBLEMATIZAÇÃO DAS PRÁTICAS DISCURSIVAS PRESENTES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. PARTE DA PREMISSA DE QUE EXISTE UM PENSAMENTO DICOTÔMICO ARRAIGADO NESTE AMBIENTE QUE DESCONSIDERA A DIVERSIDADE. EM SEU LUGAR, HÁ DEFINIÇÕES DE PADRÕES COMO MASCULINOS OU FEMININOS, REFORÇANDO ESTEREÓTIPOS E DELIMITANDO POSSIBILIDADES DE SER CRIANÇA. TRATA-SE DE PESQUISA TEÓRICA E QUALITATIVA, PRINCIPALMENTE EMBASADA EM AUTORAS COMO GUACIRA LOPES LOURO, DANIELA FINCO, JANE FELIPE E BERENICE BENTO. OS RESULTADOS INDICAM UMA ENORME DISTÂNCIA ENTRE A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA E A PRÁTICA DOCENTE. A PRIMEIRA DEFENDE A DIVERSIDADE, ENQUANTO A SEGUNDA ESTÁ CENTRADA NA HETERONORMATIVIDADE. ASSIM, PARECE ESSENCIAL DEBATER A TEMÁTICA, PRINCIPALMENTE RESSALTANDO OS DANOS CAUSADOS PELO OLHAR ADULTOCÊNTRICO AO DESPREZAR AS SINGULARIDADES DAS CRIANÇAS.