ENTRE O FINAL DA DÉCADA DE 1950 E INÍCIO DA DÉCADA DE 1960, AS LIGAS CAMPONESAS FORAM O PRINCIPAL MOVIMENTO SOCIAL AGRÁRIO BRASILEIRO. ESTE ARTIGO ANALISA COMO A EDUCAÇÃO VIVENCIADA NESSE MOVIMENTO DE CAMPONESES E CAMPONESAS CONTRIBUIU PARA A CONSTRUÇÃO DE NOVAS RELAÇÕES DE PODER NO CAMPO, OPONDO-SE À UMA ORDEM SOCIAL DESIGUAL E OPRESSORA, QUE TINHA NA DOMINAÇÃO EXERCIDA PELOS LATIFUNDIÁRIOS, SUA BASE DE EXISTÊNCIA. TENDO AS IDEIAS DE MIGUEL ARROYO COMO REFERENCIAL TEÓRICO E SEGUINDO A METODOLOGIA DA ANÁLISE DE FONTES DOCUMENTAIS ESCRITAS E ORAIS, A DISCUSSÃO AQUI PROPOSTA PENSA OS MOVIMENTOS E COLETIVOS POPULARES COMO LUGARES DE PRODUÇÃO DE SABERES QUE BUSCAM ROMPER COM SISTEMAS DE OPRESSÃO, EXPLORAÇÃO E DOMINAÇÃO SUSTENTADOS E DIRIGIDOS PELAS CLASSES DOMINANTES.