Duas escritoras francófonas adotam o gênero epistolográfico para narrar suas experiências linguístico-culturais vividas na infância e na adolescência. Observa-se com a leitura crítico reflexiva de suas correspondências, que as suas escritas literárias são fortemente marcadas por traços interculturais graças àquela infância híbrida, cheia de encontros com povos de outras línguas-culturas. Que representações da infância das autoras em questão, no que concerne ao papel da multiculturalidade na infância e na adolescência, são suscitadas em Lettres Parisiennes – Histoire d’exil?Palavras-chave: Cartas. Culturas. Infâncias. Representações.