O PRESENTE ESTUDO DE NATUREZA QUALITATIVA E DE CARÁTER DOCUMENTAL E BIBLIOGRÁFICO, TEM COMO OBJETIVO REFLETIR SOBRE A VULNERABILIDADE DOS IDOSOS EM CONTRAIR O HIV/AIDS E DOS DESAFIOS DA INCLUSÃO DE TAL SEGMENTO NAS ABORDAGENS DE EDUCAÇÃO E PREVENÇÃO EM SAÚDE NO ENFRENTAMENTO DA DOENÇA. OS PRIMEIROS CASOS IDENTIFICADOS DE HIV/AIDS NO BRASIL, SURGIRAM NA DÉCADA DE 1980, COM UM QUADRO INICIAL DE UMA EPIDEMIA RESTRITA A DETERMINADOS “GRUPOS DE RISCO” COMO HOMOSSEXUAIS, HEMOFÍLICOS E USUÁRIOS DE DROGAS. NO ENTANTO ESSE PERFIL FOI SE MODIFICANDO AO LONGO DO TEMPO, E ATUALMENTE A EPIDEMIA DE HIV/AIDS ULTRAPASSA O CAMPO BIOLÓGICO E DESTACA-SE POR AFETAR INDIVÍDUOS QUE SE ENCONTRAM VULNERABILIZADOS NOS DIVERSOS ASPECTOS, SOCIAIS, ECONÔMICOS E CULTURAIS, DENTRE OS QUAIS ESTÃO OS IDOSOS. A PREVENÇÃO ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - ISTS/AIDS ENTRE OS IDOSOS É ALGO BASTANTE COMPLEXO E REPRESENTA UM DESAFIO PARA AS ATUAIS POLÍTICAS DE SAÚDE PÚBLICA, QUE CONCENTRAM SUA ATENÇÃO NA POPULAÇÃO JOVEM. ATUALMENTE TAL DOENÇA, APRESENTA CARACTERÍSTICAS COMO: FEMINIZAÇÃO, JUVENILIZAÇÃO, INTERIORIZAÇÃO, PAUPERIZAÇÃO E ENVELHECIMENTO. COM O AVANÇO NO NÚMERO DE CASOS REGISTRADOS DE HIV/AIDS JUNTO AOS IDOSOS, E AS MUDANÇAS PERCEBIDAS NO PERFIL DA POPULAÇÃO ACOMETIDA, ENTENDEMOS A NECESSIDADE DA ADOÇÃO DE POLÍTICAS DE SAÚDE PÚBLICA QUE CONCENTREM TAMBÉM SUA ATENÇÃO EM TAL SEGMENTO, NA PERSPECTIVA DA DIMINUIÇÃO DOS ÍNDICES DE CONTAMINAÇÃO PELO HIV E OUTRAS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ENTRE OS MAIS VELHOS.