O PRESENTE TRABALHO DISCUTE O “VOLTAR-SE PARA SI” COMO ABORDAGEM DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES. ESTE
TEM SIDO UMA PROPOSTA-CONVITE PRESENTE NOS DEBATES CONTEMPORÂNEOS SOBRE FORMAÇÃO DOCENTE SEJA ELA
INICIAL, CONTINUADA, PERMANENTE. TAL PERSPECTIVA TEM EMBASADO O DESENVOLVIMENTO DO SUBPROJETO
PIBID/PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI, INTITULADO SENTIR-FAZER A DOCÊNCIA-DISCÊNCIA NA
ESCOLA: O DIÁLOGO E A INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE AS ÁREAS DE LÍNGUA PORTUGUES E MATEMÁTICA, NO QUAL
PARTICIPAM AS AUTORAS E O AUTOR. NESTE SENTIDO, TEM-SE COMO OBJETIVO IDENTIFICAR AS CONTRIBUIÇÕES DAS
HISTÓRIAS DE VIDA E NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICAS PARA A FORMAÇÃO INICIAL DE ESTUDANTES ATUANTES NO
REFERIDO SUBPROJETO. O TEXTO SE CONSTITUI COMO UM ESTUDO EXPLORATÓRIO DE ABOSRDAGEM QUALITATIVA, REALIZADO ATRAVÉS DE PESQUISA PARTICIPANTE. FUNDAMENTAM A PESQUISA OS TEXTOS DE PASCAL GALVANI (2002)
E AS OBRAS DE CECILIA WARSCHAUER (2017A; 2017B). DENTRE OS RESULTADOS ENCONTRAM-SE: A) AS TÉCNICAS
RESGATAM EXPERIÊNCIAS INDIVIDUAIS E COLETIVAS; B) A METODOLOGIA DAS HISTÓRIAS DE VIDA EM FORMAÇÃO
PROPICIA O “VOLTAR-SE PARA SI”, FAZ EMERGIR A SUBJETIVIDADE DOS ESTUDANTES, PERMITINDO O RESGATE E A
VALORIZAÇÃO DA SUA PRÓPRIA HISTÓRIA DO PERCURSO QUE SUA VIDA SE CONSTITUI COM CONTEÚDO PESSOAL, BEM
COMO A ATITUDE QUE SERÁ MOBILIZADA PARA O USO DA MEDIAÇÃO COMO ESTRATÉGIA NO PROCESSO
AUTOFORMATIVO. CONSIDERA-SE ASSIM, QUE A ABORDAGEM DAS HISTÓRIAS DE VIDA EM FORMAÇÃO CONSTITUI
COMO ESPAÇO/MOMENTO DE REFLEXIVIDADE E VALORIZAÇÃO DOS DIFERENTE MOMENTOS DE FORMAÇÃO AO LONGO
DA VIDA, RESGATANDO MEMÓRIAS, MUITAS VEZES ADORMECIDAS, TÃO CARAS E ÚNICAS NA CONSTITUIÇÃO DAS
IDENTIDADES DOCENTES.