DESDE A CRIAÇÃO DO ESTADO MODERNO EM SUAS CONCEPÇÕES POLÍTICAS, A PRINCIPAL ATIVIDADE SE CONCENTRA NA MANUTENÇÃO DA COESÃO SOCIAL DE SEUS CIDADÃOS. PARA MANTER ESTA COESÃO, O ESTADO, TEM A GARANTIA DO USO LEGÍTIMO DA FORÇA E DA VIOLÊNCIA PARA O EXERCÍCIO DESTA MANUTENÇÃO SOCIAL. PARA TAL, A CRIAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES MILITARES FEZ-SE PRESENTES NESTE PROCESSO DE LEGITIMAÇÃO DE PODER DO ESTADO ENQUANTO SOBERANO DE UMA NAÇÃO. CONFORME AS NECESSIDADES DAS DEMANDAS SOCIAIS E POLÍTICAS DO ESTADO, AS INSTITUIÇÕES MILITARES PASSARAM A ORGANIZAR-SE DE ACORDO A ATENDER TAIS OCORRÊNCIAS E AGIR DE MODO EM QUE GARANTISSE TANTO O BEM-ESTAR SOCIAL, QUANTO AO EXERCÍCIO DA SOBERANIA DO ESTADO. DESTE MODO, COMPREENDER A ESTRUTURA DA CORPORAÇÃO MILITAR A PARTIR DO GAECIM (GRUPAMENTO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO EM CRIANÇAS, IDOSOS E MULHERES), E SEU MÉTODO DE POLICIAMENTO COMUNITÁRIO, A PARTIR DO INGRESSO DA MULHER NO UNIVERSO MILITAR E A UTILIZAÇÃO DE SUAS FEMINILIDADES PARA ATENDER AOS GRUPOS DE VULNERÁVEIS, TAMBÉM PODE NOS AJUDAR A REFLETIR SOBRE, SE, EFETIVAMENTE, EXISTE UM ESTREITAMENTO ENTRE POLÍCIA MILITAR E SOCIEDADE CÍVEL, AMENIZANDO O ABISMO PROVOCADO PELA IDEIA DE INSTITUIÇÃO TOTAL.