A TAXA DE MORTALIDADE NA INFÂNCIA (TMI) ESTÁ DECLINANDO AO LONGO DOS ANOS, NO ENTANTO, OS NÚMEROS AINDA SÃO ALTOS. GRANDE PARTE DAS MORTES OCORRIDAS ANTES DOS PRIMEIROS CINCO ANOS DE VIDA PODERIAM SER EVITADAS SE ALGUMAS MEDIDAS SIMPLES DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE FOSSEM TOMADAS. TEVE-SE COMO OBJETIVO VERIFICAR A TAXA DE MORTALIDADE POR CAUSAS EVITÁVEIS EM CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL. ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO, DOCUMENTAL, COM ABORDAGEM ANALÍTICA DOS ÓBITOS POR CAUSAS EVITÁVEIS EM MENORES DE CINCO ANOS NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL NO PERÍODO CORRESPONDENTE AOS ANOS 2013 A 2017. OS DADOS FORAM OBTIDOS POR MEIO DO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA DO SUS (DATASUS) UTILIZANDO A FERRAMENTA TABNET, E AS TABELAS E GRÁFICOS CONSTRUÍDOS NO PROGRAMA EXCEL. OS RESULTADOS DEMONSTRARAM QUE EM RELAÇÃO ÀS REGIÕES DO BRASIL, A REGIÃO NORDESTE POSSUI A SEGUNDA MAIOR TMI (16,72%), DESTACANDO-SE ESTADO DO MARANHÃO NA PRIMEIRA POSIÇÃO (18,27%) E O ESTADO DO CEARÁ APRESENTANDO A MENOR TAXA (14,78%). ALÉM DISSO, O NÚMERO DE ÓBITOS FOI MAIOR EM MENORES DE UM ANO DE IDADE (86,14%), E DENTRE AS CAUSAS EVITÁVEIS A QUE APRESENTOU MAIORES RESULTADOS FOI RELACIONADO A INADEQUADA ATENÇÃO À MULHER DURANTE A GESTAÇÃO. TORNA-SE EVIDENTE A ELEVADA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL POR CAUSAS EVITÁVEIS, SENDO NECESSÁRIA A CONSTRUÇÃO DE AÇÕES E POLÍTICAS PÚBLICAS EFICAZES QUE PERMITAM AS POPULAÇÕES MAIS CARENTES O ACESSO À SAÚDE DE QUALIDADE.