O CRESCENTE AUMENTO DA POPULAÇÃO HUMANA DESENVOLVEU UMA DEPENDÊNCIA NA UTILIZAÇÃO CADA VEZ MAIOR DE PRODUTOS DERIVADOS DO PLÁSTICO, PRINCIPALMENTE EMBALAGENS PLÁSTICAS, QUE POR SUA VEZ ACABAM MUITAS VEZES POLUINDO O AMBIENTE MARINHO. O PRESENTE ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO ANALISAR A DIFERENÇA SAZONAL DA QUANTIDADE DE MICROPLÁSTICOS EM QUATRO PRAIAS URBANAS NA PARAÍBA: CABO BRANCO, INTERMARES, FORMOSA E BESSA. DUAS COLETAS OCORRERAM NO PERÍODOS DE FINAL DA CHUVA (JULHO/2018), INÍCIO DA SECA (SETEMBRO/2018) E FINAL DA SECA (JANEIRO/2019) NA REGIÃO. ALÍQUOTAS DE SEDIMENTO DA ZONA INTERTIDAL DE CADA UMA DESSAS PRAIAS FORAM COLETADAS E TRAZIDAS AO LABORATÓRIO, E POSTERIORMENTE IMERSO UM UMA SOLUÇÃO SALINA POR 24H, QUE FOI POSTERIORMENTE FILTRADA. O MATERIAL FILTRADO FOI SECO DURANTE 48H E POSTERIORMENTE OBSERVADO AO MICROSCÓPIO ESTEREOSCÓPIO. OS FRAGMENTOS FORAM CONTADOS E CLASSIFICADOS DE ACORDO COM O TIPO E A COR. UM TOTAL DE 1525 PARTÍCULAS FOI ENCONTRADO, SENDO 1236 PARTÍCULAS COMPOSTAS POR FILAMENTOS FIBROSOS E 289 PARTÍCULAS POR FRAGMENTOS PLÁSTICOS. O MAIOR NÚMERO DE PARTÍCULAS DE MICROPLÁSTICOS FORMA REGISTRADAS NO PERÍODO DAS CHUVAS. O TIPO DE MICROPLÁSTICOS COM MAIOR PRESENÇA FORAM OS FILAMENTOS DE COR AZUL, FRAGMENTOS TRANSPARENTES E FILAMENTOS TRANSPARENTES.A PARTIR DESTES RESULTADOS É POSSÍVEL AFIRMAR A MAIOR PRESENÇA DE MICROPLÁSTICOS NAS PRAIAS A PODE ESTAR RELACIONADA COM O CARREAMENTO DESSAS PARTÍCULAS DO CONTINENTE PARA O AMBIENTE MARINHO PELAS CHUVAS E TAMBÉM PELO DESCARTE INDEVIDO DE LIXO NESSES AMBIENTES POR PESSOAS QUE FREQUENTAM ESSAS PRAIAS.