O SEGUINTE ARTIGO BUSCA ANALISAR AS REVERBERAÇÕES DA HERANÇA COLONIAL NO CURRÍCULO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA COMO REFLEXÕES INCIAIS. HISTORICAMENTE, A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO BRASILEIRO É UM PROCESSO EDUCATIVO EXCLUDENTE QUE MARCA CORPOS. E NO INTERIOR DO CURRÍCULO ESCOLAR DE UM PAÍS QUE SE CONFIGUROU ENTRE A CRUZ E A COLONIZAÇÃO, AINDA,
RESIDE DESDOBRAMENTOS DO PROBLEMA ÉTNICO-RACIAL. DESSE MODO, A PESQUISA RESULTA DA INVESTIGAÇÃO POR REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ALINHADA À CONSIDERAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO NA TENTATIVA DE COMPREENDER E INTERPRETAR O FENÔMENO DO RACISMO NO CURRÍCULO ESCOLAR DO ENSINO MÉDIO DECORRENTE DA COLONIZAÇÃO. PARA NOS APORTAR TEORICAMENTE ANALISAMOS AUTORES QUE TRABALHAM COM A PERSPECTIVA DECOLONIAL, TAIS COMO O CONCEITO DE COLONIDADE DO PODER DE ANÍBAL QUIJANO (2005) E AS CONSIDERAÇÕES DE GROSFOGUEL (2012, 2016). JUNTAMENTE COM OS EIXOS ANALÍTICOS DE MICHEL FOUCAULT(1979,1988, 1996) DE SABER-PODER-SUBJETIVAÇÃO. ASSIM, AO REFLETIRMOS SOBRE ESTES LIMITES CURRICULARES, APONTAMOS POSSIBILIDADE DE CONSTRUÇÃO DE UM CURRÍCULO ESCOLAR QUE PERSCRUTA SUA PRÓPRIA EDUCAÇÃO E PRODUZA SABERES EFETIVAMENTE DESCOLONIZADO, CONTRANARRATIVA A UMA EDUCAÇÃO FALHA AO RESPEITO E A DIGNIDADE DAS/DOS ALUNAS/OS NEGRAS/OS