A AIDS (SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA) É UMA DOENÇA QUE, AINDA HOJE É BASTANTE COMPLEXA E QUANDO RELACIONADA A PACIENTES IDOSOS É UMA QUESTÃO AINDA MAIS COMPLICADA DEVIDO A FRAGILIDADE DO ORGANISMO EM QUESTÃO. DIANTE DISSO O PRESENTE ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO ANALISAR OS DADOS FORNECIDOS PELO DATASUS (DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DO BRASIL) QUE MOSTRASSE A PREVALÊNCIA DA AIDS EM IDOSOS. TRATOU-SE DE UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DESCRITIVO, CUJOS DADOS FORAM OBTIDOS POR MEIO DE CONSULTA ÀS SEGUINTES BASES DE DADOS: SINAN (SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO), SISCEL (SISTEMA DE CONTROLE DE EXAMES LABORATORIAIS DA REDE NACIONAL DE CONTAGEM DE LINFÓCITOS CD4+/CD8 E CARGA VIRAL) E SIM (SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE MORTALIDADE), DISPONIBILIZADOS PELO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (DATASUS). A POPULAÇÃO ANALISADA PARA ESTUDO CONCENTROU-SE NOS CASOS DE AIDS EM IDOSOS (IDADE MAIOR QUE 60 ANOS), COM DIAGNÓSTICO REGISTRADO ENTRE OS ANOS DE 2013 E 2017. FOI POSSÍVEL OBSERVAR O PREDOMÍNIO DOS CASOS NAS REGIÕES MAIS DESENVOLVIDAS, COMO A REGIÃO SUDESTE QUE APRESENTOU 2.233 CASOS (24%). PODE-SE OBSERVAR A PREVALÊNCIA DO GÊNERO MASCULINO NOS CASOS DE TODAS AS REGIÕES DO BRASIL. QUANTO AO GRAU DE ESCOLARIDADE CONSTITUI-SE COMO UM BOM INDICADOR DO NÍVEL SOCIOECONÔMICO DOS INDIVÍDUOS E DO SEU IMPACTO SOBRE A SAÚDE. A ESCOLARIDADE MOSTRA-SE, PORTANTO, COM UM INDICADOR MAIS INSTÁVEL AO LONGO DA VIDA DO INDIVÍDUO. SENDO ASSIM, OBSERVA-SE A NECESSIDADE DE INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO EM SAÚDE, NO ATENDIMENTO PRIMÁRIO E EM GRUPOS DE SAÚDE, PRINCIPALMENTE EM REGIÕES VULNERÁVEIS, JÁ QUE DE ACORDO COM OS RESULTADOS, A MAIOR PREVALÊNCIA DE PORTADORES DE AIDS SÃO EM IDOSOS QUE NÃO POSSUEM O CONHECIMENTO A RESPEITO DA FORMA DE INFECÇÃO PELO VÍRUS HIV.