INTRODUÇÃO: O ENVELHECIMENTO É UM PROCESSO INERENTE A TODOS OS INDIVÍDUOS, E QUE, NATURALMENTE,
TRAZ CONSIGO DIVERSAS DOENÇAS; POR ESSE MOTIVO, A POLIFARMÁCIA TORNA-SE UM HÁBITO COMUM NA VIDA
DOS IDOSOS, PODENDO CAUSAR DANOS SEVEROS, ALÉM DE COMPROMETER A FARMACOTERAPIA. OBJETIVOS:
ANALISAR OS RISCOS ASSOCIADOS AOS PRINCIPAIS MEDICAMENTOS UTILIZADOS POR ESSAS PESSOAS E
COMPREENDER DE QUE MANEIRA A POLIFARMÁCIA AFETA A SAÚDE DO IDOSO. METODOLOGIA: REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA DO TIPO INTEGRATIVA, COM LEVANTAMENTO DE DADOS A PARTIR DE ARTIGOS E TESES PUBLICADOS
NAS LÍNGUAS INGLESA E PORTUGUESA, ENTRE OS PERÍODOS DE 2008 A 2019, UTILIZANDO COMO DELIMITADORES
E PALAVRAS-CHAVES: 1) IDOSO; 2) POLIFARMÁCIA; 3) MEDICAMENTOS; 4) INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: FORAM OBTIDOS 74 ESTUDOS, SENDO 20 DELES UTILIZADOS PARA COMPOR OS
RESULTADOS. A POLIFARMÁCIA DE FATO APRESENTA UM RISCO PARA OS IDOSOS, PODENDO CAUSAR INTERAÇÕES
ENTRE FÁRMACOS E PROMOVER EFEITOS DANOSOS. DENTRE AS CLASSES TERAPÊUTICAS QUE DENOTAM MAIOR
INCIDÊNCIA DE RISCO A SAÚDE, ENCONTRAM-SE OS ANTI-HIPERTENSIVOS QUE INTERAGEM ENTRE SI, SEGUIDO DA
ASSOCIAÇÃO DE BENZODIAZEPÍNICOS COM ANTIDEPRESSIVOS, INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DA
SEROTONINA (ISRS) COM ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS (AINES), ANTIAGREGANTE PLAQUETÁRIO E
ANTICOAGULANTE COM AINE, ASSOCIAÇÃO ENTRE ANTIASMÁTICOS, ANTIDIABÉTICOS ORAIS COM ANTIHIPERTENSIVOS, ESTATINAS E AINE, ALÉM DE ANTIABÉTICOS TAMBÉM COM AINE; TODOS COM NÍVEL GRAVE DE
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A POLIMEDICAÇÃO REPRESENTA PERIGO PARA OS
IDOSOS, PRINCIPALMENTE PELA ALTA INCIDÊNCIA DE INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS (IM), PODENDO SER FATAIS.
POR ISSO, TORNA-SE NECESSÁRIO O ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO POR UM FARMACÊUTICO A FIM DE
DIMINUIR AS REAÇÕES ADVERSAS E PROMOVER O SUCESSO DA TERAPIA.