O ENVELHECIMENTO É UM PROCESSO NATURAL HUMANO CARACTERIZADO POR MUDANÇAS FÍSICAS, PSICOLÓGICAS E SOCIAIS QUE ACOMETEM DE FORMA ÚNICA CADA INDIVÍDUO. O ACOMPANHANTE DO IDOSO, TEM PAPEL FUNDAMENTAL NO RECONHECIMENTO DESSAS MUDANÇAS. ENTRETANTO, DEVIDO A VÁRIOS PROBLEMAS, COMO FALTA DE EXPERIÊNCIA, ESTRESSE OU BAIXA ESCOLARIDADE, ISSO ACABA NÃO ACONTECENDO. ASSIM, O OBJETIVO DO PRESENTE TRABALHO É COMPREENDER COMO O IDOSO É PERCEBIDO NO MEIO EM QUE VIVE, QUESTIONANDO O ACOMPANHANTE SOBRE O ESTADO GERAL DO IDOSO E AVERIGUANDO SE ESTA OPINIÃO CONDIZIA COM O RESULTADO DE ESCALAS VALIDADAS (MINI EXAME DE ESTADO MENTAL, A ESCALA DE BARTHEL E A ESCALA DE DEPRESSÃO ABREVIADA DE ZUNG), QUE MENSURAM ASPECTOS ESPECÍFICOS DA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO: A INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL PARA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DIÁRIAS, O NÍVEL COGNITIVO E O ESTADO EMOCIONAL. O PRESENTE ESTUDO É UMA PESQUISA EXPERIMENTAL, TRANSVERSAL E DE CARÁTER QUANTITATIVO, COM A PARTICIPAÇÃO DE 20 PARES DE IDOSO-ACOMPANHANTES. A ANÁLISE ESTATÍSTICA FEZ USO DE MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO ATRAVÉS DO TESTE DE SPEARMAN E OS RESULTADOS MOSTRARAM QUE HOUVE UMA FORTE CORRELAÇÃO SIGNIFICAMENTE POSITIVA APENAS ENTRE AS VARIÁVEIS PERCEPÇÃO DO ACOMPANHANTE E NÍVEL COGNITIVO (ρ SPERMAN = 0.65; P > 0,001) E ENTRE A INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL E O NÍVEL COGNITIVO (ρ SPERMAN = 0.45; P > 0,046). ASSIM, PERCEBE-SE QUE O ESTADO GERAL DO IDOSO É PERCEBIDO PARCIALMENTE PELO ACOMPANHANTE, QUE, POR DIVERSOS FATORES, ACABA NEGLIGENCIANDO ASPECTOS IMPORTANTES PARA A QUALIDADE DE VIDA DO MESMO, TAL COMO A INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL E O ESTADO EMOCIONAL.