A SOCIEDADE ESTÁ PASSANDO POR UM PROCESSO DE ENVELHECIMENTO PODENDO ALCANÇAR ATÉ 32 MILHÕES DE INDIVÍDUOS IDOSOS NO BRASIL EM 2020. AO MESMO TEMPO EM QUE O AUMENTO NA EXPECTATIVA DE VIDA É UM PONTO POSITIVO E UMA CONQUISTA PARA SAÚDE PÚBLICA, ATUALMENTE TRAÇA-SE UM NOVO PERFIL DE MORBIMORTALIDADE, CARACTERIZADO PELO AUMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT). ESTIMA-SE QUE AS DCNT SÃO RESPONSÁVEIS POR CERCA DE 70% DE TODAS AS MORTES NO MUNDO, APROXIMADAMENTE 38 MILHÕES DE MORTES ANUAIS, SENDO O CÂNCER UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS. O TRATAMENTO E ALÍVIO DE PROBLEMAS OCASIONADOS POR ESSA DOENÇA PODE SER ALCANÇADO EM CERCA DE 90% DOS CASOS POR MEIO DOS CUIDADOS PALIATIVOS. SABE-SE QUE PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS SOFREM UMA SÉRIE DE ALTERAÇÕES RELACIONADAS AO CONTEXTO DA ALIMENTAÇÃO, COMO A PERDA DA HABILIDADE DE SENTIR O SABOR, DEGLUTIR E DIGERIR OS ALIMENTOS, ABSORVER NUTRIENTES E ATÉ DE MANTER O TRÂNSITO INTESTINAL DE MANEIRA CORRETA. TODAS ESSAS ALTERAÇÕES PODEM LEVAR O PACIENTE AO ISOLAMENTO SOCIAL, ALÉM DA PERDA DA AUTO-ESTIMA, COMO TAMBÉM A DEPRESSÃO. DESSA FORMA, O NUTRICIONISTA EXERCE UM PAPEL FUNDAMENTAL, VISTO QUE É O PROFISSIONAL QUE IRÁ PERCEBER E VALORIZAR O SIGNIFICADO DE DETERMINADO ALIMENTO, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO AS NECESSIDADES NUTRICIONAIS E O DESEJO DO IDOSO. NESTE CONTEXTO, A TERAPIA NUTRICIONAL CONTRIBUI PARA A REDUÇÃO DOS SINTOMAS RELACIONADOS AO TRATAMENTO ONCOLÓGICO E NA EVOLUÇÃO DA NEOPLASIA REFLETINDO DIRETAMENTE NA CAPACIDADE FUNCIONAL DO PACIENTE, TRAZENDO CONFORTO E MELHOR QUALIDADE DE VIDA.