CONSIDERADA UMA DAS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS CRÔNICAS MAIS PREVALENTES, A DOENÇA DE PARKINSON (DP) ACOMETE OS NEURÔNIOS PRODUTORES DE DOPAMINA NA SUBSTÂNCIA NEGRA, GERANDO EFEITOS NEGATIVOS NA LOCOMOÇÃO COMO O AUMENTO DA VARIABILIDADE, UM DOS PREDITORES DE QUEDAS. DIFERENTES FORMAS DE TRATAMENTO TÊM BUSCADO AMENIZAR OS EFEITOS DA DP NA LOCOMOÇÃO. ENTRE ELAS, TEMOS A ESTIMULAÇÃO PERIFÉRICA MECÂNICA AUTOMÁTICA (EPMA) QUE ATRAVÉS DE DUAS HASTES METÁLICAS REALIZA ESTIMULAÇÕES EM DUAS ÁREAS DOS PÉS, NO HÁLUX E NA BASE DO PRIMEIRO METATARSO. ESTUDOS ANTERIORES MOSTRARAM UM EFEITO POSITIVO NA MARCHA APÓS A EPMA, CONTUDO, NÃO ANALISARAM COMO É O COMPORTAMENTO DA VARIABILIDADE DO ANDAR. ASSIM, O OBJETIVO DO ESTUDO É INVESTIGAR O EFEITO DE UMA SESSÃO DE EPMA NA VARIABILIDADE DO ANDAR EM INDIVÍDUOS COM DP. FORAM RECRUTADOS 20 INDIVÍDUOS DE AMBOS OS GÊNEROS COM DIAGNÓSTICO DE DP E A INTERVENÇÃO FOI REALIZADA EM DUAS CONDIÇÕES (EPMA E PLACEBO), EM DUAS VISITAS AO AMBIENTE DE COLETA SEPARADAS POR UMA SEMANA ENTRE SI. A AVALIAÇÃO DA MARCHA FOI REALIZADA EM UMA PASSARELA DE 20 METROS, ONDE OS PARTICIPANTES FORAM ORIENTADOS A CAMINHAR EM VELOCIDADE DE PREFERÊNCIA, EM CERCA DE 5 A 10 TENTATIVAS, TOTALIZANDO 50 PASSADAS. A VARIABILIDADE DA DURAÇÃO DA FASE DE DURAÇÃO DA PASSADA, DE APOIO E BALANÇO FORAM CALCULADOS ATRAVÉS DO DESVIO PADRÃO. A ANOVA PARA MEDIDAS REPETIDAS DE DUAS VIAS, CONSIDERANDO FATORES DE GRUPOS (EPMA E PLACEBO) E CONDIÇÕES (ANTES E APÓS AS INTERVENÇÕES) FOI UTILIZADA PARA VERIFICAR O EFEITO DAS INTERVENÇÕES. O NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA FOI AJUSTADO PARA P<0,05. HOUVE DIFERENÇA SIGNIFICATIVA NA VARIABILIDADE DA DURAÇÃO DA FASE DE DURAÇÃO DA PASSADA, APOIO E BALANÇO, EM QUE OBTIVERAM UMA DIMINUIÇÃO APÓS A APLICAÇÃO DA EPMA. NA CONDIÇÃO PLACEBO NÃO HOUVE ALTERAÇÕES. UMA ÚNICA SESSÃO DE EPMA FOI CAPAZ DE REDUZIR A VARIABILIDADE DO ANDAR DE PESSOAS COM DP. A EPMA PARECE SER UMA POSSIBILIDADE COMPLEMENTAR AO TRATAMENTO DA DP, PODENDO MELHORAR A QUALIDADE DO ANDAR E DIMINUIR O RISCO DE QUEDAS. APOIO FAPESP (2017/08232-9)