REZENDE, Roseli et al.. Automedicação entre os idosos comunitários. Anais II CNEH... Campina Grande: Realize Editora, 2018. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/50285>. Acesso em: 23/12/2024 07:10
Introdução: A automedicação é a seleção e uso de medicamentos para manutenção da saúde, prevenção de enfermidades, tratamento de doenças e sintomas percebidos, sem a prescrição e orientação do médico ou dentista. Com o envelhecimento, o uso de medicamentos praticamente triplica e a frequência deste aumento pode ser ainda maior quando consideradas as práticas de automedicação. Objetivo: Buscar na literatura evidências científicas associadas à automedicação em idosos comunitários. Método: Estudo de revisão narrativa sobre a automedicação em idosos comunitários. Utilizaram-se as bases de dados: Medical Literature and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e portal Scientific Electronic Library Online (SciELO), com inclusão de livros e dissertações. Baseado na terminologia em saúde DeCS, utilizou-se os descritores: “automedicação”, “idoso” e “comunidade”. Resultados: Evidenciou-se a automedicação entre idosos pela falta de acompanhamento dos medicamentos, repetição de receitas sem reavaliação médica, falha na integralidade da assistência com fragmentação dos cuidados e baixa qualidade de atendimentos em saúde. Automedicação é maior entre as mulheres, aumenta com a idade, tem relação com idosos de maior poder aquisitivo, mais escolarizados e com maior número de doenças crônicas. Considerações: Identificou-se que fatores sociodemográficos e de saúde estão relacionados à automedicação em idosos comunitários. Tendo-se em vista a quantidade de idosos portadores de doenças crônicas e a polifarmácia, o conhecimento sobre o tema faz-se de extrema importância para os trabalhadores da saúde.