O presente artigo versa sobre a resiliência enquanto constructo e sua relação com a Educação Popular. A pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico buscou discutir o conceito de resiliência, compreendido neste trabalho como uma capacidade individual de enfrentamento e ressignificação de situações adversas tendo em vista o bem estar subjetivo. Configura-se, portanto, como uma capacidade aprendida no interior de processos sociais complexos e dinâmicos, que mobilizam a resistência à destruição do Ser e o fortalecimento da pessoa, bem como sua importância para o processo de empoderamento, de maneira que cada pessoa se torne protagonista de sua vida, promovendo as mudanças sociais que garantam sua libertação, tendo em vista melhor qualidade de vida. A pesquisa destacou interlocuções de Cyrulnik (2017), Freire (1997), Minayo (2004), Orts (2009) e Sporn (2010).