Este artigo apresenta os resultados de uma proposta pedagógica desenvolvido na escola Pe. Antônio Diogo Feijó, situada na cidade de Rio Branco, Acre. A importância deste trabalho é socializar formas através das quais o Ensino de História pode se mostrar atrativo, desta feita, através de visitas aos espaços de memória da cidade. A ação pedagógica a se deu visando ultrapassar os limites de uma aula de campo ou questionário a ser respondido pelos alunos, e propõe analisar formas de apropriação do passado na tentativa de legitimação da cultura de um povo, rediscutindo alguns aspectos da história acreana e identificando os embates da e sobre a memória. Alguns autores discutem esse tema e abrem a possibilidade de relacionar o Ensino de História e o uso da História Pública. No espaço desta comunicação destacamos a autora Circe Maria Fernandes Bittencourt, aborda Patrimônio Histórico e lugares da memória usados para o desenvolvimento de atividades lúdicas e ampliação do conhecimento sobre o passado. Temos também Juniele Rabêlo de Almeida e Marta Gouveia de Oliveira Rovai que tratam os diferentes usos da História Pública como uma nova visão do Ensino de História. Norteados pela orientação dessas autoras, desenvolvemos uma atividade cujo diferencial se deu, principalmente, no retorno ao ambiente escolar, local em que os alunos participantes da atividade de campo puderam se reconhecer e serem reconhecidos como agentes na produção do conhecimento que pôde ser compartilhado com os demais membros da comunidade escolar.