Por muito tempo a avaliação foi usada para medir e classificar os alunos, censurando-os e reprimindo-os, sob a alegação de que isto seria para o bom comportamento dos alunos. Felizmente este modelo de avaliação vem sendo superado e atualmente a avaliação é vista como uma importante ferramenta didático-pedagógica à disposição de educadores e estudantes. A avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o processo e sim a prática de investigação e deve também, questionar a relação ensino e aprendizagem, buscando identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de maneira que ocorra o diálogo entre educador e educando. A partir destas considerações, este artigo objetiva analisar potencialidades e limites relacionados à utilização do memorial acadêmico como instrumento de avaliação mediadora e formativa. Consiste em um estudo bibliográfico desenvolvido no decorrer do componente curricular Planejamento e Avaliação Educacional II, o qual faz parte do currículo do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB/campus I). Conclui que o memorial, se bem orientado, possibilita o registro de aprendizagens mais significativas do ponto de vista do estudante, além de favorecer o desenvolvimento de outras capacidades como a autoavaliação. Portanto, pode configurar-se como um potente instrumento de avaliação processual e formativa.