Este artigo objetiva pensar outras possibilidades de educação que prezem pela arte como ponto de partida e centralidade para outras maneiras de estar e ser na escola e com a escola. Partindo da Fenomenologia de Merleau-Ponty e sua crítica ao pensamento de sobrevoo que desconsidera o ser em sua subjetividade, este texto abre um horizonte de discussão para pensar a arte como espaço de manifestação das subjetividades e como possibilidade para uma escola com mais espaços para criar, co-criar e re-criar, ser, manifestar-se, partilhar e conviver coletivamente, pensando em seu crescimento pessoal e em vivenciar a arte na sua relação com o eu interno externo, por inteiro e, o eu-outro, resgatando nesse espaço-tempo a possibilidade de trocas significativas com as diferenças, aonde a arte passa a ser esse instrumento possível e sensível, para alcançar essa meta. É de forma contínua e cotidiana, integral e integrada ao currículo, que as conquistas e ganhos pessoais na sua inteireza, irão refletir-se no conviver, sintetizadas nessas transformações resultantes em vivenciar esta arte nos moldes da Arteterapia, de forma livre e criativa, num ambiente acolhedor.