Desde a pré-história os portadores de deficiência eram excluídos da saciedade, que acreditava que essas pessoas traziam consigo algum "espírito do mal", em Esparta as crianças eram assassinadas ao apresentarem os primeiros sinais de deficiência, em Roma algumas eram abandonadas pela família em cestos enfeitados nos rios sagrados, os sobreviventes passavam a ser explorados em circos ou viviam de esmolas, na Idade Média a deficiência era vista como castigo de Deus por algum pecado cometido.
Atualmente, mesmo com todo avanço tecnológico e com leis que garantem o bem-estar de pessoas portadoras de deficiência as famílias ainda lutam para que essa inclusão ocorra de fato.
O objetivo dessa pesquisa é retratar o cenário de inclusão escolar no município de Cuité, Paraíba. A metodologia usada baseia-se em leituras especializadas, aplicação de questionário, visitas as escolas e entrevistas com professores de escolas públicas e privadas.
Pode-se observar que nas escolas privadas onde existia uma expectativa de ambiente completo para a inclusão, a escola não contava com material para esse tipo de pratica pedagógica, já as escolas públicas estaduais dispunham de ferramentas para promover o aprendizado de crianças com necessidades especiais, entretanto, os professores não são capacitados, o que chama a atenção é que em ambas instituições os professores relatam com tristeza o sentimento de não se sentirem preparados para atender crianças e jovens com deficiências,não por falta de vontade, mas por falta de incentivo de gestores.