Artigo Anais III CINTEDI

ANAIS de Evento

ISSN: 2359-2915

ENSINO DE HISTÓRIA E DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL DEGÊNEROS E SEXUALIDADES: DIÁLOGOS EM DIREITOS DECOLONIAIS JUNTO AOTRANSFEMINISMO AFROINDÍGENA E FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NOVALE DO RIO G

Palavra-chaves: ENSINO DE HISTÓRIA, DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL, TRANSFEMINISMO AFROINDÍGENA, FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES, FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES Comunicação Oral (CO) GT-20 INCLUSÃO: GÊNERO E PRÁTICAS CULTURAIS
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      Militâncias do Transfeminismo Afroindígena e ativistas dos Direitos Humanos e movimento\r\n
      LGBT, através do Grupo Guaribas de Livre Orientação Sexual – GGLOS, empoderam-se das secretarias\r\n
      e coordenadorias de Direitos Humanos e Livre Orientação Sexual, e da Diversidade e Inclusão, na\r\n
      Cidade de Picos, município-polo do Território de Desenvolvimento do Vale do Rio Guaribas – Piauí,\r\n
      para executar o Projeto Diálogos em Diversidade: Por uma escola humanizada. Justificando-se na\r\n
      demanda de enfrentamento da violência escolar, inerente ao sistema colonizador, historicamente\r\n
      interseccionada pelas discriminações/opressões às diferenças étnico-raciais de gêneros e sexualidades,\r\n
      objetivou-se a efetivação da formação continuada de professores, valendo-se das legislações federais,\r\n
      estaduais e municipais que instituem a Diversidade e estabelece a obrigatoriedade do Ensino de História\r\n
      e Culturas Africana, Afrobrasileira e Indígena, assim como o uso do nome social das pessoas travestis\r\n
      e transexuais nos serviços públicos e privados da educação, saúde, comércio e lazer; os dias municipais\r\n
      dos ciganos e umbandistas e do combate ao racismo, à violência contra a mulher e à homofobia.\r\n
      Alcançando onze escolas públicas, a iniciativa problematizou as perspectivas teórico-metodológicas dos\r\n
      direitos decoloniais emergidos com as reformulações práticas e obrigatórias dos currículos, uso do\r\n
      diálogo transdisciplinar entre os diversos saberes locais dos sujeitos coletivos, professores-militantes,\r\n
      que fazem a educação básica. Os resultados sinalizam a emergência da Escola Inclusiva como categoria\r\n
      estratégica e (não)governamental do movimento social de educadores engajados na Ecologia dos\r\n
      saberes, desconstrução do eurocentrismo e visibilidade dos direitos étnico-raciais que subvertem o\r\n
      capitalismo patriarcal e seu sistema moderno da colonialidade de gêneros e sexualidades.
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Publicado em 29 de agosto de 2018

Resumo

Militâncias do Transfeminismo Afroindígena e ativistas dos Direitos Humanos e movimento LGBT, através do Grupo Guaribas de Livre Orientação Sexual – GGLOS, empoderam-se das secretarias e coordenadorias de Direitos Humanos e Livre Orientação Sexual, e da Diversidade e Inclusão, na Cidade de Picos, município-polo do Território de Desenvolvimento do Vale do Rio Guaribas – Piauí, para executar o Projeto Diálogos em Diversidade: Por uma escola humanizada. Justificando-se na demanda de enfrentamento da violência escolar, inerente ao sistema colonizador, historicamente interseccionada pelas discriminações/opressões às diferenças étnico-raciais de gêneros e sexualidades, objetivou-se a efetivação da formação continuada de professores, valendo-se das legislações federais, estaduais e municipais que instituem a Diversidade e estabelece a obrigatoriedade do Ensino de História e Culturas Africana, Afrobrasileira e Indígena, assim como o uso do nome social das pessoas travestis e transexuais nos serviços públicos e privados da educação, saúde, comércio e lazer; os dias municipais dos ciganos e umbandistas e do combate ao racismo, à violência contra a mulher e à homofobia. Alcançando onze escolas públicas, a iniciativa problematizou as perspectivas teórico-metodológicas dos direitos decoloniais emergidos com as reformulações práticas e obrigatórias dos currículos, uso do diálogo transdisciplinar entre os diversos saberes locais dos sujeitos coletivos, professores-militantes, que fazem a educação básica. Os resultados sinalizam a emergência da Escola Inclusiva como categoria estratégica e (não)governamental do movimento social de educadores engajados na Ecologia dos saberes, desconstrução do eurocentrismo e visibilidade dos direitos étnico-raciais que subvertem o capitalismo patriarcal e seu sistema moderno da colonialidade de gêneros e sexualidades.

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