Estima-se que 1 em cada 100 crianças são diagnosticadas com TEA (Transtorno do Espetro Autista). Portanto, existe a preocupação com o bem-estar dessa parcela da população. Como professores, buscamos conhecer essa realidade e desenvolver neste projeto, os conceitos e métodos viáveis para trabalhar nos mais diversos casos, ensinando o currículo acadêmico proposto pelas instituições e preparando os alunos para a vida em sociedade, munindo-os com o pensamento crítico que possibilite seu desenvolvimento de forma integral e inclusiva. Foram criadas metodologias com propostas inovadoras em um programa de extensão no Departamento de Educação Física com crianças autistas incluindo o componente Lutas às suas vivências. Foram utilizadas duas abordagens metodológicas distintas que se adequaram melhor às terapias apresentadas para tratamento e ao conteúdo. A intervenção através dos exercícios lúdicos foi planejada e executada cuidadosamente, não abrangendo as atividades complexas das lutas, mas promovendo um (re)conhecimento pedagógico e corporal, desenvolvendo as habilidades motoras, incentivando a interação social e autoestima. A Educação Física tem condições favoráveis de cumprir esses deveres devido a natureza dinâmica de suas aulas e dos conteúdos propostos pela BNCC. Dentre esses conteúdos, as lutas vêm surgindo como ferramenta importante de inclusão e desenvolvimento psicocognitivo de crianças com TEA por seu caráter pedagógico, no ganho de qualidade de vida