O ensino de Ciências representado e articulado no currículo escolar através de uma disciplina é caracterizado por um ensino fragmentado. Esse isolamento, resulta em dificuldades para os alunos, que por sua vez, não conseguem relacionar o que aprende no ambiente escolar com a sua realidade. Mediante essa problemática este artigo apresenta como objetivo central dialogar sobre a interdisciplinaridade no ensino de Ciências, ao expor conceitos, experiências e reflexões referentes ao assunto. Metodologicamente, recorreu-se abordagem qualitativa de natureza bibliográfica. Para que pudéssemos apresentar bases teóricas consistentes para atender a proposta deste estudo recorremos dentre os seguintes autores: Augusto e Caldeira (2007); Barbosa (2016); Fernandes (2010); Frigotto (1995) e entre outros, que contribuem, de certa forma, para compreensão dos conceitos, nas experiências e reflexões frente a esta temática. Em termos de resultado, foi possível evidenciar que que a interdisciplinaridade como prática no ensino de Ciências, é um desafio, porém necessária, visto que extrapola diferentes campos do saber e como possibilidade integra outras áreas de forma que o ensino se torna significativo para o aluno, com isso reforça o compromisso que a educação precisa ter, isto é, sem desconsiderar o movimento do mundo do real, mas reconhecer o seu caráter dialético, o que permite mudanças nas bases epistemológica do saber fragmentado resultante da cultura hegemônica.