A automedicação é uma prática de autocuidado comum da população brasileira, sendo entendida como o uso de medicamentos para tratamento ou prevenção de doenças e sintomas sem a prescrição de um profissional da saúde legalmente habilitado. A sua prática pode trazer riscos para a saúde de quem a pratica. A educação em saúde é tida como uma alternativa para sensibilizar a população quanto a esses riscos, a partir de um processo educativo iniciado pelo diálogo e por uma relação humana capaz de tornar o próprio povo crítico da realidade em que vive. Dessa forma, este artigo tem como objetivo relatar a experiência vivenciada durante a realização das ações de educação em saúde com usuários de uma UBSF de Campina Grande, com enfoque nos riscos da automedicação. As atividades educativas foram realizadas entre os meses de Abril e Agosto de 2013 na UBSF Antônio Mesquita de Almeida (Monte Castelo III) no bairro Monte Castelo em Campina Grande – PB. Teve como público-alvo os usuários da unidade de saúde. As atividades foram desenvolvidas semanalmente, na sala de espera do local. Optou-se por realizar rodas de conversas abordando temas relacionados à automedicação. Durante a realização das atividades de educação em saúde, observei que apesar da automedicação ser bastante distribuída pela comunidade, as pessoas pouco sabem dos riscos dessa prática. No entanto os participantes mostraram-se atentos e interessados a descobrirem mais sobre os temas abordados. As atividades me permitiram desenvolver uma capacidade de reflexão diante dos diversos cenários encontrados na comunidade e assim expandir meus conhecimentos sobre a automedicação.