Neste artigo propomos identificar as concepções e atitudes de concordância ou discordância sobre experimentação no ensino de química para aprendizagem significativa. Nossas considerações iniciam demarcando pontos da experimentação investigativa. Para tanto, adotamos uma metodologia com abordagem qualitativa, com uso de questionário, aplicado a 17 professores que lecionam química em X escolas público de ensino médio em um município do norte do Brasil. Através da análise do conteúdo identifica-se que as concepções professorais, são concebidas como aprendido na formação inicial, reconhecem que é necessária uma reflexão, elaboração e utilização de estratégias, para melhor desenvolverem capacidades científicas. Constatam-se atitudes de concordância quanto suas atividades experimentais para a aprendizagem de conceitos na perspectiva do aluno e não somente dos conteúdos repassados. Concluímos que a maioria dos professores concebe a experimentação somente como estratégia de ensino, ou atividade complementar à teoria científica e elemento de motivação em detrimento de uma aprendizagem significativa.