Esse trabalho pretendeu discutir a saúde mental de homens transexuais diante de suas demandas e refletir como o ambiente social e laboral tem participado e repercutido na saúde mental dos mesmos. A problematização se mostra relevante para a sociedade, uma vez que, há escassez de pesquisas sobre homens transexuais no universo acadêmico. Foi realizado um questionário on-line com 45 perguntas, o que facilitou o envio pelo facebook para os participantes da pesquisa das 05 regiões do Brasil. Após a coleta dos dados foi feito tabulações e gráficos com as respostas dos 242 questionários preenchidos. Os participantes de 18 a 24 anos representaram 41% e entre 25 a 34 anos 24%. Sendo apenas 1 com mais de 65 anos. A região Sudeste possui a maioria da amostra pesquisada com 52% dos entrevistados. Os homens trans – 80,7% - possuem a própria casa como local de maior desrespeito, sendo a escola ou faculdade o segundo pior local para se socializar, responderam 59,4% dos entrevistados. Uma vez que locais de proteção e desenvolvimento social e pessoal participam com os maiores índices de violência é fácil inferir acerca da situação de risco para o acometimento de doenças mentais como também o potencial de atentar contra a própria vida.