O cultivo do milho (Zea mays L.) no estado de Alagoas é dependente de condições meteorológicas. Devido a irregularidade das precipitações pluviais, este é submetido a deficiência hídrica, resultando em baixos índices produtivos equivalente a 0,83 toneladas ha-1 (TEODORO, 2003; LSPA/IBGE, 2017). De acordo com Doorenbos e Kassan (1979), a necessidade hídrica do milho durante o ciclo da cultura varia de 500 a 800 mm. Todavia, o consumo de água por esta cultura depende das condições climáticas de cada região, evidenciando a necessidade de estudar o efeito de níveis de água em diferentes locais. O experimento foi conduzido entre 29 de fevereiro a 20 de junho de 2016, na área experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo, Alagoas, em um latossolo amarelo distrocoeso argissólico de textura média/argilosa. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. A cultivar AG7088 foi semeada em 29/02/2016, no espaçamento de 0,80 m entre linhas e quatro plantas por metro linear. Avaliou-se a influência das cinco lâminas de irrigação, correspondente a 40, 80, 120, 160 e 200, respectivamente da (%) da ETC.. Foi instalado o sistema de irrigação por gotejamento, com fitas gotejadoras de 16 mm com emissores a cada 0,20 m, espaçadas a 0,80 m, com o intuito de formar uma faixa de irrigação contínua, tendo como objetivo realizar o balanço hídrico da cultura do milho submetido a diferentes lâminas de irrigação (L) no Município de Rio Largo, AL. Não houve déficit hídrico que comprometesse as plantas de milho, ao longo dos 113 dias de ciclo, e houve excesso de água em 82 dias com chuva (73,21% do ciclo), totalizando 599,4 (mm), e apenas e 30 dias sem chuva (26,78%) do ciclo, influenciando no fator lâminas de irrigação, uma vez que a água aplicada foi perdida sob ação das chuvas, colocando o armazenamento (ARM) acima da água facilmente disponível (AFD).